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Administração Eclesiástica

Certamente é pacífico o entendimento sobre a importância da Gestão Administrativa no ambiente empresarial, e com a igreja não é diferente, pois, mesmo sendo uma instituição “sem fins lucrativos” e ligada a Deus, isso não elimina a necessidade da gestão humana.

Cuidar do rebanho de Deus é uma das mais nobres tarefas dadas por Deus ao homem. Isto representa enormes e pesadas responsabilidades, pois quem administra uma igreja está lidando não só com as questões administrativas do cotidiano, mas, sobretudo com o preparo de almas para a vida eterna.

Neste prisma a Administração Eclesiástica” exerce um papel imprescindível como ferramenta pela qual o pastor, dirigente ou líder, encontra meios para alcançar os propósitos estabelecidos através do planejamento, organização, direção e controle de todas as ações realizadas, a fim de dar resultado para a igreja. Sendo assim, a Administração e Pastoreio” são dois aspectos da igreja interdependentes. Ou seja, eles aparecem em linhas paralelas e têm necessidade mútua, pois um rebanho bem assistido depende de uma boa administração, ou ao contrário, uma igreja bem administrada permite uma boa assistência ao rebanho.

Infelizmente a igreja contemporânea está impregnada de modelos de lideranças “mercantilistas e mundanos”, dominados pela “ganância econômica” e “desejo de poder”. Vários modelos atuais foram emprestados dos símbolos sociais que tem mais proeminência na cultura brasileira, onde o líder virou treinador, técnico ou couch, empreendedor ou estrategista, marketeiro, empresário etc.

No entanto, a Bíblia apresenta algumas características fundamentais, e traça um perfil de liderança bíblica que devemos ser a partir da vida e ensino de Jesus Cristo, onde não há espaço para sectarismo, mercantilismo e individualismo. Aqui a força da missão está na manifestação voluntária dos “carismas” em solicitude pela vida do próximo; na grandeza da empatia pela dor do outro; na ação solidária de socorro ante as necessidades individuais e coletivas, com vista à restauração da “vida integral” do ser humano.

O líder cristão tem como propósito supremo glorificar a Deus, e neste perfil Jesus é imbatível em razão da sua absoluta “retidão de caráter”, seu amor incondicional, sua obediência irrestrita às ordens suprema do Pai, a entrega voluntária da sua vida na cruz pelos pecadores, e em seu sincero despojamento como “Líder Servo” na atitude de ser considerado o “menor de todos” (Jo 13.12-17). Um exemplo que devemos seguir.