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Caminho de navegação do fórum - Você está aqui:FórumMestrado Livre em Teologia: Antropologia BíblicaAntropologia bíblica
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Antropologia bíblica

Disciplina muito estimulante e provocante.

Alcança verdadeiramente o objetivo de fazer do aluno um ser pensante, superou minhas expectativas.

Nos leva a refletir…:

Afinal o que é o homem? Como surgiu? Como foi criado, ou como evoluiu? De quantas partes é formado?

Um amigo “gozador”, afirmava, parafraseando algum escritor, que o homem sem espírito seria um “zumbi” e um homem somente espiritual seria um fantasma.

Brincadeiras à parte, é realmente complexa a realidade da criação do homem com corpo (do qual ninguém diverge), mas também com uma “alma” e um “espírito”.

E começam os desdobramentos, a saber: O coração do homem (enquanto ser), se transforma em uma palavra, ou conhecimento dúbio, isto é, o coração biológico e o termo “coração, biblicamente utilizado.

Um ser volitivo. Mas o que rege a vontade humana? O coração, biblicamente falando, ou a alma?

Qual deve ser a correta compreensão do termo “alma” e qual a diferença para o termo “espírito”?

Etimologicamente “alma” vem do Latim – Anima(ae) (ânima), sopro, ar, princípio da vida, essência imaterial do ser humano, espírito.

Entretanto, também etimologicamente, “espírito” vem do latim Spiritus, também sopro, exalação, parte imaterial do ser humano, alma.

Ou seja, etimologicamente ambas as palavras têm o significado equivalente, semelhante, senão igual. E são utilizadas nas Escrituras Sagradas, com significados semelhantes, é verdade.

Porém, cabe ainda ressaltar, que em Lc 23.46, Jesus entrega ao Pai o seu espírito, não sua alma:

46. Jesus deu então um grande brado e disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, dizendo isso, expirou.

Poderia se dizer que isso aconteceu porque se tratava de Jesus, que é Deus, mas em At 7.59, Estevão, de idêntica forma se dirige ao Senhor Jesus pedindo que receba o seu espírito, não sua alma:

59 E apedrejaram Estêvão, que invocava ao Senhor, dizendo: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.

(é possível alguma variação dependendo da tradução/versão da Bíblia utilizada)

Nos nossos estudos podemos observar, que ao longo dos tempos, as mais diversas correntes ideológicas, tanto na filosofia, quanto na teologia, vêm sendo contraditas sistematicamente.

Novas ideias surgem praticamente objetivando apresentar um novo pensamento, que em princípio seria o mais correto e definitivo.

A Hermenêutica, homilética, dialética, retórica e algumas vezes conceitos sofistas, são utilizados na busca de efetuar melhor defesa das diversas teses, as quais, logo em seguida, são contestadas por alguma outra corrente.

E felizmente isso acontece, garantindo, assim, a evolução do pensamento humano.

Enfim, creio que é bastante recomendável considerar a afirmativa (citada no conteúdo da disciplina), de Charles Swindoll, em seu livro “O mistério da vontade de Deus” que afirma que “o problema dos jovens teólogos é que eles querem desvendar o inescrutável”. Uma vez que não temos tamanha clareza a partir dos relatos bíblicos, não devemos buscar sabedoria além do que por Deus foi dado a conhecer em sua revelação.

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Ana Paula Jordao de Farias Barbosa

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