Antropologia Teológica
Antropologia Teológica
Não há uma fonte mais importante do que a Bíblia que nos ajude no entendimento da natureza e das necessidades do homem, tão desconhecido, até nessa época de tanto processo no estudo das e da humanidade. Tão variados e complicados são os ensinos bíblicos sobre o homem que não é difícil escolher e sistematizar o material para facilitar o entendimento do assunto. Como tudo que é criado e formado tem sua origem o homem tem a sua, e gosta de defender, aquela que eu acredito não deixando de mencionar as outras que são elas: 1° O homem é preexistente, essa ideia de que o homem existiu noutra parte antes de aparecer no mundo, essa não se baseia em nenhuma prova ou documento. Não existe memória nem consciência de uma vida anterior. 2° O homem é uma emanação da substância de Deus, essa também é impossível porque se a emanação resultaria em ser possível a substância de Deus torna-se corrupta, e isto é derrogatório do caráter de Deus. Porque a substância é àquilo a que são inerentes os atributos , e se nós participássemos da substância de Deus possuiríamos também os seus atributos. 3° O homem não é uma forma de Deus, isso seria panteísmo Deus e o homem são seres distintos e não devem ser confundidos nem identificados. 4° O homem é produto da geração espontânea, a ciência desconhece a geração espontânea. Elaboradas experiências e os mais intensos esforços e acuradas observações reduziram a nada a ideia da geração espontânea. 5° A origem do homem se explica pela evolução, os proponentes deste conceito advogam que o homem é produto da natureza, ou seja, é produto de um processo evolutivo. Afirmam ainda que a vida se originou de movimentos moleculares da matéria morta e que se desenvolveu assumindo todas as formas subsequentes dos seres vivos. Em suma: o homem de hoje não era homem no princípio. Dessa teoria surgiu o ensino de que o homem de hoje é um macaco em estágio mais desenvolvidos que os outros macacos. Agora irei discorrer na posição antropologia Teológica e biblica que acredito, a criação do homem foi precedida por um conselho divino. Antes de registrar a criação do homem, o escritor inspirado nos leva de volta, por assim dizer, ao conselho de Deus, pondo-nos em conhecimento do decreto divino com as palavras: " façamos o homem á nossa imagem, conforme a nossa semelhança ". Gn 1.26.
A criação do homem foi um ato imediato de Deus, algumas expressões utilizadas na narrativa anterior à da criação do homem indicam criação imediata, nalguma sentido da palavra. Notem-se as seguintes expressões: " e disse; produza a terra relva, ervas que dêem sementes, e árvores frutíferas que dêem fruto segundo sua espécie " - " povoem-se as águas de enxames de seres viventes " - " produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie "; e comparar-se com a simples declaração: " criou Deus pois o homem ". Seja qual for a indicação de mediação na obra da criação, contida nas primeiras expressões, falta por completo na última. Evidentemente, a busca de Deus na criação do homem não foi imediata, em nenhum sentido da palavra. Ele fez uso do material preexistente do corpo humano, mas , já na criação da alma, isto foi excluído. O homem foi criado diferente das demais criaturas inferiores, no que diz respeito aos peixes, as aves e os animais, lemos que Deus os criou segundo a sua espécie, numa forma típica da deles próprios. O homem, porém, não foi criado assim, e muito menos segundo o tipo de uma criatura inferior. Quando a ele, disse Deus:" façamos o homem à imagem, conforme a nossa semelhança". Gn 1.26. O homem é apresentado nas Escrituras como ponto culminante na obra da criação de Deus. Como tal, foi dever do homem fazer com que toda a natureza e todos as demais criaturas, colocadas sob seu governo, servissem à sua vontade e ao seu propósito para que ele é todo o seu glorioso domínio dignficassem ao SUPREMO criador do universo.