Cultura, personalidade e percepção
Citação de RomuloSantangelo em outubro 29, 2022, 11:44 pmO risco é um construto subjetivo que possui diferentes sentidos para diferentes pessoas, assim
como a percepção da sua probabilidade de ocorrência. Ele está sujeito às influências de diversos
fatores psicológicos, sociais, institucionais e culturais. Apesar de a percepção de risco ser
entendida como um processo analítico de informações, há necessidade de considerar também a
influência de questões experienciais e do pensamento intuitivo, guiados por processos emocionais
e afetivos. Comportamento de risco é qualquer ação que possui pelo menos uma consequência
incerta, podendo ser positiva ou negativa. Desse modo, um dos objetivos da teoria da decisão é
estudar e proporcionar estratégias de tomada de decisão sob condições de risco e incerteza, para
que as pessoas consigam atingir satisfatoriamente seus objetivos e expectativas. Diante disto, o
presente estudo tem como objetivo conhecer o impacto da personalidade e da percepção de risco
sobre o comportamento de risco, bem como o impacto da personalidade sobre a percepção de
risco. A pesquisa contou com uma amostra constituída por 122 estudantes universitários. Para
verificar o relacionamento entre as variáveis, foram realizadas análises de correlação e de
regressões múltipla e linear simples, além de análise de variância para verificar possíveis
diferenças entre as médias das sub-amostras de estudantes de biomédicas, exatas e humanas. Os
resultados obtidos apontam os traços de personalidade como melhores preditores do
comportamento de risco do que os fatores de percepção de risco. Além disso, a personalidade
também prediz consideravelmente a percepção de risco. A resposta afetiva ao risco, investigada
neste estudo através dos traços de personalidade, exerce um papel significativo no processo de
julgamento. Finalmente, não houve diferença significativa entre as sub-amostras quando
comparadas nos fatores de cada uma das variáveis (traços de personalidade, comportamento de
risco e percepção de risco), exceto no fator socialização, no qual os estudantes de biomédicas
apresentaram uma média superior à média obtida pelos alunos de humanas e exatas. Os dados, no
todo, oferecem fortes sugestões da necessidade de se considerar fatores cognitivos e afetivos no
processo de tomada de decisão e julgamento sob risco.
O risco é um construto subjetivo que possui diferentes sentidos para diferentes pessoas, assim
como a percepção da sua probabilidade de ocorrência. Ele está sujeito às influências de diversos
fatores psicológicos, sociais, institucionais e culturais. Apesar de a percepção de risco ser
entendida como um processo analítico de informações, há necessidade de considerar também a
influência de questões experienciais e do pensamento intuitivo, guiados por processos emocionais
e afetivos. Comportamento de risco é qualquer ação que possui pelo menos uma consequência
incerta, podendo ser positiva ou negativa. Desse modo, um dos objetivos da teoria da decisão é
estudar e proporcionar estratégias de tomada de decisão sob condições de risco e incerteza, para
que as pessoas consigam atingir satisfatoriamente seus objetivos e expectativas. Diante disto, o
presente estudo tem como objetivo conhecer o impacto da personalidade e da percepção de risco
sobre o comportamento de risco, bem como o impacto da personalidade sobre a percepção de
risco. A pesquisa contou com uma amostra constituída por 122 estudantes universitários. Para
verificar o relacionamento entre as variáveis, foram realizadas análises de correlação e de
regressões múltipla e linear simples, além de análise de variância para verificar possíveis
diferenças entre as médias das sub-amostras de estudantes de biomédicas, exatas e humanas. Os
resultados obtidos apontam os traços de personalidade como melhores preditores do
comportamento de risco do que os fatores de percepção de risco. Além disso, a personalidade
também prediz consideravelmente a percepção de risco. A resposta afetiva ao risco, investigada
neste estudo através dos traços de personalidade, exerce um papel significativo no processo de
julgamento. Finalmente, não houve diferença significativa entre as sub-amostras quando
comparadas nos fatores de cada uma das variáveis (traços de personalidade, comportamento de
risco e percepção de risco), exceto no fator socialização, no qual os estudantes de biomédicas
apresentaram uma média superior à média obtida pelos alunos de humanas e exatas. Os dados, no
todo, oferecem fortes sugestões da necessidade de se considerar fatores cognitivos e afetivos no
processo de tomada de decisão e julgamento sob risco.