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Escola Gestaltista

O principal nome da psicologia da Gestalt foi Max Wertheimer (1880–1943), psicólogo nascido em Praga, República Checa. Juntamente com Kurt Koffka e Wolfgang Köhler, Uma das maiores contribuições da escola de psicologia gestalt no estudo do comportamento humano é o entendimento  de que o todo é diferente da soma das suas partes e, para além dessa compreensão, que as características das partes são determinadas pelo todo, e não o oposto, como pregava a lógica da época. Assim, na psicologia da Gestalt, entende-se que faz mais sentido compreender algo a partir da análise global, e não a partir da análise isolada de cada uma das partes que compõem o objeto a ser investigado (FELDMAN, 201).

Outra escola conhecida como gestaltista, a escola de Leipzig, também na Alemanha. Assim, pode-se dividir a teoria da Gestalt em duas grandes frentes, a Gestaltqualität e a Ganzheitspsychologie, conforme apresenta Engelmann (2002). Essa escola tem como principal nome Felix Kruger que compreende a relação “todo e partes” da mesma maneira que a escola da qualidade gestáltica. Contudo, Kruger enfatiza a afetividade e os fenômenos psicológicos, o que diferencia essa escola da qualidade.

É importante salientar que o primeiro ponto de interesse da psicologia da Gestalt  foi o processo de percepção. Mais tarde, entretanto, seus interesses passaram também aos processos de aprendizagem e cognição, conforme discute Hothersall (2019), especialmente, com a concepção do insight. Köller desenvolveu a compreensão do que denominou aprendizagem por insight.

Outra contribuição importante foi a de Kurt Lewin, com a noção da teoria de campo. Lewin afirmava que o comportamento acontece em função da pessoa e do seu ambiente. Além disso, para ele, cada pessoa é constituída como um campo, e o campo psicológico é chamado de espaço vital (HOTHERSALL, 2019; YONTEF, 1998).

Em seguida vem Perls, e propõe uma nova teoria psicológica ''Gestalt Terapia¨. A expressão Gestalt-terapia foi utilizada pela primeira vez na   publicação do livro Gestalttherapy: excitement and growth in the human personality, escrito por Perls, Hefferline e Goodman em 1951. Para Perls (considerado o pai da GT), o objetivo da psicoterapia é tornar a pessoa viva para experimentar a vida no presente (PERLS; HEFFERLINE; GOODMAN, 1951). A GT substitui o tradicional “Por quê?” da psicanálise, dando espaço para o “O que?” e para o “Como?” como perguntas fundamentais na investigação psicológica.