Escola Psicológica: Teoria Cognitivista
A **Teoria Cognitivista** é uma abordagem psicológica que emergiu nas décadas de 1950 e 1960 como uma resposta ao behaviorismo, enfatizando a importância dos processos mentais na aprendizagem. Diferente do behaviorismo, que foca apenas nas respostas a estímulos, o cognitivismo considera a cognição — que inclui pensamento, memória e raciocínio — como central para a construção do conhecimento. Essa teoria propõe que os indivíduos não são meros receptores passivos de informações, mas sim agentes ativos que processam e organizam o que aprendem.
Os principais teóricos da teoria cognitivista, como Jean Piaget e Lev Vygotsky, contribuíram significativamente para a compreensão do desenvolvimento cognitivo. Piaget descreveu o desenvolvimento em quatro estágios sequenciais, cada um caracterizado por formas diferentes de pensar e entender o mundo. Vygotsky, por sua vez, introduziu o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), enfatizando a importância do contexto social e cultural na aprendizagem, onde a interação com outros é fundamental para o progresso cognitivo.
Essa abordagem teve um impacto profundo na educação, promovendo métodos que incentivam a reflexão e a construção ativa do conhecimento pelos alunos. Em vez de simplesmente memorizar informações, os educadores são encorajados a criar ambientes de aprendizagem que estimulem o pensamento crítico e a colaboração, reconhecendo que a aprendizagem é um processo dinâmico e interativo. Assim, a Teoria Cognitivista não só enriqueceu a psicologia, mas também revolucionou práticas pedagógicas, tornando-as mais centradas no aluno.