Escola Psicológica: Teoria Gestatista
Citação de Jefferson Sandro Santos Soares em setembro 14, 2025, 2:15 pmÀs vezes me pego pensando em como percebo o mundo dentro da sala de aula. A teoria da Gestalt sempre me chama a atenção porque fala dessa ideia de que o todo é mais do que a soma das partes. E eu sinto isso diariamente no contato com meus alunos. Quando entro na sala, é como se houvesse uma energia coletiva que me atinge de imediato. É o “todo” que se apresenta primeiro: a vibração da turma, o silêncio, o burburinho, o clima de expectativa ou de cansaço. Só depois, ao me aproximar, começo a ver os detalhes — o olhar perdido de um aluno, o sorriso tímido de outro, o esforço de quem tenta acompanhar a atividade.
Esse movimento entre o todo e as partes mexe comigo, porque me mostra que a educação não é só conteúdo, não é só tarefa cumprida. É relação, é forma, é figura que se destaca sobre um fundo. E esse fundo nunca é neutro: ele carrega histórias de vida, emoções, contextos sociais. Eu percebo que, muitas vezes, quando me concentro demais em um detalhe — um aluno disperso, um exercício não resolvido, uma resposta incompleta — eu corro o risco de perder de vista o conjunto da experiência educativa. Mas, ao mesmo tempo, se olho apenas o todo, corro o risco de não perceber as singularidades que fazem cada estudante ser quem é.
A Gestalt me ensina que a percepção é dinâmica, que nada é fixo. Hoje vejo a turma de uma forma, amanhã de outra. Um aluno que parecia desinteressado, no fundo, pode estar apenas em silêncio porque precisa de mais tempo para se expressar. Uma atividade que parecia não ter dado certo, de repente revela aprendizagens inesperadas. Isso me faz pensar que educar é, no fundo, estar aberto a reorganizar constantemente o olhar.
No fim das contas, percebo que minha prática pedagógica é um exercício contínuo de equilibrar essas tensões: o coletivo e o individual, o todo e as partes, o que aparece e o que se esconde. Talvez seja isso que dá sentido ao meu trabalho: não ter respostas prontas, mas me deixar afetar pelo movimento vivo da sala de aula, sabendo que cada percepção pode se transformar em outra, e que nesse processo eu também aprendo.
Às vezes me pego pensando em como percebo o mundo dentro da sala de aula. A teoria da Gestalt sempre me chama a atenção porque fala dessa ideia de que o todo é mais do que a soma das partes. E eu sinto isso diariamente no contato com meus alunos. Quando entro na sala, é como se houvesse uma energia coletiva que me atinge de imediato. É o “todo” que se apresenta primeiro: a vibração da turma, o silêncio, o burburinho, o clima de expectativa ou de cansaço. Só depois, ao me aproximar, começo a ver os detalhes — o olhar perdido de um aluno, o sorriso tímido de outro, o esforço de quem tenta acompanhar a atividade.
Esse movimento entre o todo e as partes mexe comigo, porque me mostra que a educação não é só conteúdo, não é só tarefa cumprida. É relação, é forma, é figura que se destaca sobre um fundo. E esse fundo nunca é neutro: ele carrega histórias de vida, emoções, contextos sociais. Eu percebo que, muitas vezes, quando me concentro demais em um detalhe — um aluno disperso, um exercício não resolvido, uma resposta incompleta — eu corro o risco de perder de vista o conjunto da experiência educativa. Mas, ao mesmo tempo, se olho apenas o todo, corro o risco de não perceber as singularidades que fazem cada estudante ser quem é.
A Gestalt me ensina que a percepção é dinâmica, que nada é fixo. Hoje vejo a turma de uma forma, amanhã de outra. Um aluno que parecia desinteressado, no fundo, pode estar apenas em silêncio porque precisa de mais tempo para se expressar. Uma atividade que parecia não ter dado certo, de repente revela aprendizagens inesperadas. Isso me faz pensar que educar é, no fundo, estar aberto a reorganizar constantemente o olhar.
No fim das contas, percebo que minha prática pedagógica é um exercício contínuo de equilibrar essas tensões: o coletivo e o individual, o todo e as partes, o que aparece e o que se esconde. Talvez seja isso que dá sentido ao meu trabalho: não ter respostas prontas, mas me deixar afetar pelo movimento vivo da sala de aula, sabendo que cada percepção pode se transformar em outra, e que nesse processo eu também aprendo.