Citação de José Carlos em novembro 8, 2023, 7:47 pm

Quando falamos em “funções” ou “cargos eclesiásticos” muitos pensam apenas na autoridade exercida, status e/ou privilégios, que a assunção a essas cadeiras ministeriais pode oferecer, esquecendo-se do que Jesus disse em Mateus 20.26-27. “Entre vocês, porém, será diferente. Quem quiser ser o líder entre vocês, que seja servo, e quem quiser ser o primeiro entre vocês, que se torne escravo”.

No contexto neotestamentário, em especial no texto de Efésios 4.1-16 o apóstolo Paulo apresenta um escopo bem delineado, quanto ao propósito e a finalidade dos Ministérios Eclesiásticos estabelecidos pelo próprio Senhor Jesus Cristo.  “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos…” (Ef 4.11-12). “Ele faz que todo o corpo se encaixe perfeitamente. E cada parte, ao cumprir sua função específica, ajuda as demais a crescer, para que todo o corpo se desenvolva e seja saudável em amor” (Ef 4.16).

Desse texto se depreende que um ministério não se sobrepõe a outro, mas, ambos trabalham e cooperam juntos para o mesmo fim. Sendo assim, é importante ressaltar que os “dons e ministérios” não são de propriedade exclusiva do crente, para serem utilizados em meio a interesses egoístas em forma de “lobby”, “marketing” ou “autopromoção”. Pelo contrário, o seu uso é de “utilidade comunitária” e visa essencialmente entre outras coisas glorificar a Jesus, manifestar a graça a Deus e o poder do Espírito Santo entre o seu povo, através do ensino da verdade e da prática do amor. Portanto, o exercício dos “dons ministeriais” na funcionalidade da igreja está relacionada a uma disposição harmônica de sabedoria e discernimento, que resulta em ações numa linha de ordem e decência, promovendo o crescimento, e a edificação espiritual do Corpo Cristo.