Psicologia como ciência e as escolas psicologicas
A psicologia surgiu das bases filosóficas e foi se consolidando como ciência independente ao buscar métodos mais rigorosos para estudar o comportamento e os processos mentais. No começo, destacaram-se duas correntes: o Estruturalismo, criado por Wilhelm Wundt, que buscava entender a mente humana por meio da introspecção, analisando os elementos básicos da consciência, e o Funcionalismo, defendido por William James, que estudava a função da mente e como ela ajudava o ser humano a se adaptar ao ambiente.
Com o passar do tempo, principalmente no século XX, novas abordagens surgiram:
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Psicanálise (Freud) – Focava nos processos inconscientes e nos conflitos internos como determinantes do comportamento. Teve grande impacto na clínica e no entendimento dos transtornos mentais.
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Behaviorismo (Watson e Skinner) – Estudava o comportamento observável, valorizando o ambiente e a aprendizagem como centrais no desenvolvimento humano. Trouxe métodos experimentais mais objetivos.
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Gestalt (Alemanha) – Estudava a percepção, destacando que a mente organiza os estímulos de forma integrada e não em partes isoladas.
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Humanismo (Maslow e Rogers, anos 1950) – Valorizava o potencial humano, a autorrealização, o crescimento pessoal e a liberdade de escolha, trazendo uma visão mais positiva do ser humano.
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Cognitivismo – Surgiu em resposta ao behaviorismo, defendendo que os processos mentais, como memória, pensamento e resolução de problemas, também são essenciais para entender o comportamento humano.
Essas diferentes escolas ajudaram a ampliar a psicologia, mostrando que o comportamento humano pode ser estudado de várias formas. Cada perspectiva trouxe contribuições importantes e, juntas, tornaram a psicologia uma ciência mais completa para compreender a complexidade do ser humano.