Rompendo o sistema psicanalítico
Citação de Mariana Moura em novembro 28, 2022, 2:37 pmDe acordo com Celes (2012), a Gestalt foi criada por Perls como oposição à psicanálise e se diferencia desta fundamentalmente em dois conceitos: pulsão e inconsciente, que não estão presentes na Gestalt, pois para Perls o foco é o trabalho do ego em relação à realidade.
Para isso, Perls tentou reforçar a estrutura do sistema psicanalítico fazendo algumas substituições: o conceito psicológico pelo organismico (em que as partes são diferentes do todo) e a associação pela forma. Para tal releitura da psicanálise clássica, ele utiliza uma ótica semântica e holística, trazendo a proposta terapêutica para o presente, para o corpo atual, e para a conscientização das experiências do paciente nas esferas da totalidade da personalidade.
Com a noção de "autorregulação organísmica", Perls procurou um conceito que não reduzisse o homem à ação do inconscientepropondo a noção de que o ego é o próprio fenômeno de fronteira e não uma faculdade imanente e reguladora, pois o importante não é a ação de censura estabelecida pelo ego, mas o comprometimento da função de ego, ou ações de unificação ou destruição.
De acordo com Celes (2012), a Gestalt foi criada por Perls como oposição à psicanálise e se diferencia desta fundamentalmente em dois conceitos: pulsão e inconsciente, que não estão presentes na Gestalt, pois para Perls o foco é o trabalho do ego em relação à realidade.
Para isso, Perls tentou reforçar a estrutura do sistema psicanalítico fazendo algumas substituições: o conceito psicológico pelo organismico (em que as partes são diferentes do todo) e a associação pela forma. Para tal releitura da psicanálise clássica, ele utiliza uma ótica semântica e holística, trazendo a proposta terapêutica para o presente, para o corpo atual, e para a conscientização das experiências do paciente nas esferas da totalidade da personalidade.
Com a noção de "autorregulação organísmica", Perls procurou um conceito que não reduzisse o homem à ação do inconscientepropondo a noção de que o ego é o próprio fenômeno de fronteira e não uma faculdade imanente e reguladora, pois o importante não é a ação de censura estabelecida pelo ego, mas o comprometimento da função de ego, ou ações de unificação ou destruição.