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Teorias Comportamentalistas (behavioristas)

As teorias comportamentalistas, ou o behaviorismo, são uma corrente que afirma que o único objeto de estudo da psicologia é o comportamento observável e susceptível de ser medido. De acordo com esta corrente, o comportamento dos indivíduos é observável, mensurável e controlável cientificamente, tal como acontece com os factos estudados pelas ciências naturais e exatas. Baseado no condicionamento clássico de Ivan Pavlov, John Broadus Watson (1878-1958) foi considerado o pai do behaviorismo ao defender a Psicologia como um ramo puramente objetivo e experimental das ciências naturais, a aprendizagem é uma modificação do comportamento provocado por um estímulo proveniente do meio envolvente. Assim, de acordo com esta corrente, é necessário que se criem estímulos que possibilitem a aprendizagem do formando, pois a aprendizagem implica uma conexão necessária entre estímulos e respostas. Burrhus Skinner, o teórico mais importante desta corrente, sublinhado a importância das respostas e das suas consequências no processo de aprendizagem. Skinner desenvolveu o que ficou conhecido por Condicionamento Operante, segundo o qual o comportamento que produz efeitos agradáveis tende a tornar-se mais frequente, enquanto que o comportamento que produz efeitos adversos tende a tornar-se menos frequente. Em síntese, se uma resposta for compensada é fortalecida e tende a manter-se; o que significa que a aprendizagem depende de consequências. O reforço, que assume uma importância basilar na teoria de Skinner, é uma consequência de um comportamento que condiciona a repetição ou a extinção desse comportamento. Skinner identificou 3 tipos de reforços: Reforço Positivo, Reforço Negativo e Punição/Castigo. A punição difere do reforço negativo no sentido que, não modifica o comportamento de quem a promove, nem - a longo prazo - de quem a recebe. Por exemplo, a punição de ser preso não modifica o comportamento do punido. Skinner defendeu o uso de reforços positivos (recompensas), como uma alternativa positiva às punições e aos esquemas repressivos, perante um comportamento correto, defendendo que é mais eficaz pedagogicamente.