A complexidade do estudo do corpo na psicanálise
Citação de Tatiana Moura em março 16, 2025, 7:59 pmPara Freud, o eu é antes de tudo um eu corporal, onde terá suas sensações através dos sentidos que desempanhará um papel especial na formação do eu. Na experiência neonatal o bebê ainda não distingue seu corpo e o corpo da mãe, pois sua percepção é desconectada, porém mais tarde as percepções vão se conectando. A fase inicial, Freud chamou de narcisismo primário, pois a criança não é capaz de se voltar para os objetos externos, e ela própria é seu objeto de amor, que é o primeiro estágio da vida, anterior o do eu. Esse narcisismo primário fundamentou a teoria de Lacan, do estádio do espelho e dá constituição do eu. Diante do espelho ao reconhecer a própria imagem, busca o reconhecimento fora do espelho, uma confirmação do outro. Lacan retoma a teoria de Freud, mas demonstra que essa não parte do amadurecimento biológico, mas se constitui pela intermediação de uma relação em que o eu se apresenta precipitado, como resultado. Dolto (1984) aprensenta uma nova visão sobre a imagem do corpo, trazendo uma perspectiva de um registro do inconsciente como traço estrutural, como sendo uma parte da história emocional da relação do ser humano com o outro desed a sua concepção. O nome desde o nascimento é ligado ao corpo e à presença do outro, contribuindo determinantemente para a estruturação das imagens do corpo, incluindo as imagens mais primitivas, tudo isso acompanha ao sujeito até morte. Apesar da complexidade que há entre pontos de vista e de abordagens teóricas diferentes, também se complementam e contribui para o nosso entendimento.
Para Freud, o eu é antes de tudo um eu corporal, onde terá suas sensações através dos sentidos que desempanhará um papel especial na formação do eu. Na experiência neonatal o bebê ainda não distingue seu corpo e o corpo da mãe, pois sua percepção é desconectada, porém mais tarde as percepções vão se conectando. A fase inicial, Freud chamou de narcisismo primário, pois a criança não é capaz de se voltar para os objetos externos, e ela própria é seu objeto de amor, que é o primeiro estágio da vida, anterior o do eu. Esse narcisismo primário fundamentou a teoria de Lacan, do estádio do espelho e dá constituição do eu. Diante do espelho ao reconhecer a própria imagem, busca o reconhecimento fora do espelho, uma confirmação do outro. Lacan retoma a teoria de Freud, mas demonstra que essa não parte do amadurecimento biológico, mas se constitui pela intermediação de uma relação em que o eu se apresenta precipitado, como resultado. Dolto (1984) aprensenta uma nova visão sobre a imagem do corpo, trazendo uma perspectiva de um registro do inconsciente como traço estrutural, como sendo uma parte da história emocional da relação do ser humano com o outro desed a sua concepção. O nome desde o nascimento é ligado ao corpo e à presença do outro, contribuindo determinantemente para a estruturação das imagens do corpo, incluindo as imagens mais primitivas, tudo isso acompanha ao sujeito até morte. Apesar da complexidade que há entre pontos de vista e de abordagens teóricas diferentes, também se complementam e contribui para o nosso entendimento.