A Constituição do Eu, Imagem, Social e a Dependência do Outro
Entendi que ao nascer a criança, não possui compreensão ou interpretações de si mesma ou externamente, é como não existisse corpo ou imagem e nem psiquismo pré-estabelecido, segundo Freud. Havendo, uma completa necessidade de que outra pessoa (mãe), já instituída no mundo, venha auxilia-la no desenvolvimento do seu eu, que é a sede da consciência, que abrange o consciente, pré-consciente e o inconsciente.
A imagem de si mesmo também é desenvolvida com o processo de identificação com o outro, onde se constitui e absorve os primeiros traços de personalidade. Portanto, é a parte do que foi modificada e acrescentada pela interferência externa do mundo sobre a imagem da mãe, que pouco a pouco vai se espelhando na criança em desenvolvimento psíquico.
O estádio do espelho trata do momento da constituição do eu, da identidade, do momento onde se estabelece a diferenciação entre o eu e principalmente do outro, determina os limites do corpo do outro.
As imagens dão sustentação e representa inúmeros conceitos sociais que são manifestadas pelas estruturas de figuras mentais ou um conjunto de opiniões de grupos sociais que contribui no desenvolvimento do eu.