Forum

Please or Cadastrar to create posts and topics.

A desidentificação do eu no uso de substâncias psicoativas

Vivemos na sociedade contemporânea uma crise de saúde pública relacionada ao uso de substâncias psicoativas, como o crack por exemplo.

Como é visto e observado nas cracolândias  Brasil a fora, pessoas que desenvolvem o transtorno mental por uso de substâncias, perdem suas identidades próprias tornando-se meros zumbis que vivem para alimentar seus sistemas límbicos, condicionados a proporcionarem altos níveis de dopamina em seus cérebros, proporcionados somente pelo uso do crack.

Pessoas antes produtivas, sonhadoras e ativas nos meios familiares, perdem sua auto imagem e seu vínculos afetivos, tornando-se padrões comportamentais obsessivos compulsivos, que vivem buscando meios de como adquirir a substância e utiliza lá, ciclicamente mais constantes devido a tolerância adquirida pelos seus organismos.

Tais pessoas ficam tomadas somente por seus impulsos primitivos de sobrevivência, deixando para trás os valores adquiridos em suas criações, suas peculiaridades individuais e conscientes, uma vez que são tomadas somente por impulsos do subconsciente, geralmente os mais primitivos, como medo. Medo de não conseguir mais substância, medo de viver sem substância.

Perdem a identidade pessoal racional, sócio aceitas ou sócios estabelecidas. O eu de tais pessoas tonam se coletivos, na busca de associações que mantenham o suprimento da substância e auto preservação física, em detrimento de suas subjetividades. Perdem a capacidade de relacionamentos interpessoais sadios, ficam a margem da sociedade e expostos a criminalidade.