A imagem do eu em uma sociedade imagetica
Citação de Julie.longo em dezembro 3, 2024, 4:57 pmTeorias acerca da constituição do eu salientam a importância do corpo na elaboração da identificação individual do sujeito.
A ênfase da psicanálise está no estado de desamparo que ressalta nossa ineficácia psíquica e motora ao nascer, necessitando portanto integralmente de outro sujeito. E no curso das fases oral, anal, fálica e genital vemos o desabrochar do ID, EGO e SUPEREGO na constituição da auto imagem.
Para Lacan, o estádio do espelho, no qual uma criança entre 6o e 18o mês já conseguem através de sua imagem, com o auxílio de um adulto, criar uma imagem especular, diferenciada do outro. E ao desenvolver a linguagem, sendo essa uma lei mediadora, é capaz de fazer a articulação do corpo com o espaço.
Para Dolto, a imagem do corpo é, além dos fenômenos internos conscientes e inconscientes que me ajudam a defini-lo proposto pela psicanálise e da diferenciação de mim e do outro proposta por Lacan, a síntese viva de nossas experiências emocionais, internas, humanas, repetitivamente vividas através de sensações erogenas eletivas, velhas ou novas.
Em um mundo de hipervalorização da imagem, alimentado pelas redes sociais, menos conteudistas e mais imagéticas, ter a noção de imagem bem estabelecida, positiva, com mais pulsões de vida que de morte, é fundamental para uma vida social saudável. Na primeira infância reconhecer-me como um corpo que requer minha energia psíquica e emocional no estabelecimento de hábitos positivos, também pode ser sinônimo de gozo, suprido por pulsões de vida e transferências positivas.
me pergunto se escolas, igrejas e outros grupos têm trabalhado nessa conscientização.
Teorias acerca da constituição do eu salientam a importância do corpo na elaboração da identificação individual do sujeito.
A ênfase da psicanálise está no estado de desamparo que ressalta nossa ineficácia psíquica e motora ao nascer, necessitando portanto integralmente de outro sujeito. E no curso das fases oral, anal, fálica e genital vemos o desabrochar do ID, EGO e SUPEREGO na constituição da auto imagem.
Para Lacan, o estádio do espelho, no qual uma criança entre 6o e 18o mês já conseguem através de sua imagem, com o auxílio de um adulto, criar uma imagem especular, diferenciada do outro. E ao desenvolver a linguagem, sendo essa uma lei mediadora, é capaz de fazer a articulação do corpo com o espaço.
Para Dolto, a imagem do corpo é, além dos fenômenos internos conscientes e inconscientes que me ajudam a defini-lo proposto pela psicanálise e da diferenciação de mim e do outro proposta por Lacan, a síntese viva de nossas experiências emocionais, internas, humanas, repetitivamente vividas através de sensações erogenas eletivas, velhas ou novas.
Em um mundo de hipervalorização da imagem, alimentado pelas redes sociais, menos conteudistas e mais imagéticas, ter a noção de imagem bem estabelecida, positiva, com mais pulsões de vida que de morte, é fundamental para uma vida social saudável. Na primeira infância reconhecer-me como um corpo que requer minha energia psíquica e emocional no estabelecimento de hábitos positivos, também pode ser sinônimo de gozo, suprido por pulsões de vida e transferências positivas.
me pergunto se escolas, igrejas e outros grupos têm trabalhado nessa conscientização.