A imagem do Eu no Espelho
A leitura dos materiais fornecidos parece ter abordado o conceito de imagem pessoal de uma perspectiva psicanalítica, com foco na construção do "eu" e na influência da percepção do outro nesse processo.
Um dos pontos centrais é a análise do estádio do espelho proposto por Lacan, período crucial no desenvolvimento infantil onde a criança, ao se reconhecer no espelho, inicia a construção da sua identidade a partir da imagem refletida. Essa identificação, porém, é ilusória e alienante, pois se baseia em uma imagem externa e idealizada.
Outro ponto importante é a diferenciação entre imagem do corpo e esquema corporal, sendo a primeira uma representação externa e a segunda uma vivência interna e subjetiva do corpo. A construção da imagem pessoal, portanto, envolveria integrar essas duas dimensões, conciliando a percepção externa com a experiência interna.
A partir desses conceitos, podemos inferir que a construção da imagem pessoal é um processo complexo e dinâmico, influenciado por fatores internos e externos. A psicanálise, nesse contexto, oferece ferramentas para compreendermos como a imagem do outro, internalizada desde a infância, molda a maneira como nos vemos e nos apresentamos ao mundo.
Seria interessante aprofundar o estudo sobre a aplicação desses conceitos na vida adulta, analisando como a busca por uma imagem idealizada pode gerar conflitos e sofrimentos.
E dentro deste tópico, há muitos artigos interessantes que podem nos dar a certeza que pesquisas, estudos estão sendo realizados. Provavelmente avançaremos um pouco mais em conhecimento com nanotecnologia.
Através do espelho temos o contato com esse novo rosto que aos poucos substitui o rosto da mãe no processo de construção da autoimagem.