A imagem e identificação do eu
Percebe-se que todos nós passamos por um processo de auto-descoberta inconsciente. Quando nascemos, dos 6 aos 18 meses temos a primeira identificação do eu, da nossa identidade e corpo. Isso acontece através da visualização própria, através de um espelho, juntamente com o contato visual e reconhecimento do ser por parte de outra pessoa, que geralmente é a mãe ou o principal responsável durante a infância.
Depois dessa fase, o personagem do pai é importante para direcionar, corrigir e estabelecer princípios que contribuirão para que o superego funcione como uma estrutura psíquica que se contrapõe ao id (desejos), pois gera sentimento de culpa, quando é feito algo que moralmente não é aceito.
É importante ressaltar, que a identidade de uma pessoa deve estar bem definida, caso contrário ela pode ter problemas que a impeçam de seguir adiante, como no exemplo da criança que foi adotada e não se identificava porque trocaram o seu nome, ou a mulher da série Black Mirror, que estava identificada com um grande erro que cometeu no passado, conectando o seu eu com o sentimento de culpa gerado por aquela ocasião, que tinha como consequência ela entender que a sua identidade era definida por aquele ato, vivendo em ciclos, paralisando sua história e o seu tempo, pois todos os dias vivia a repetição do passado.
Graças a Deus que, através da redenção por Cristo, nos permite seguir adiante e encontrar nossa identidade verdadeira, de acordo com o que realmente somos.