A IMAGEM PESSOAL NA PSICANÁLISE: COMO PODE SER COMPEENDIDA?
Citação de alvanaidemartins@gmail.com em março 25, 2025, 2:01 amÉ a partir da formação do eu e das identificações que ocorrem ao longo do desenvolvimento psíquico que a psicanálise pode ser analisada e compreendida. alguns dos principais princípios dentro dessa perspectiva são:
O estádio do espelho (Lacan): momento em que a criança (por volta de 6 a 18 meses) reconhece sua imagem no espelho e a associa a si mesma.
Narcisismo e relação com a imagem ( Freud e Lacan): explica que a imagem pessoal está ligada ao investimento libidinal no próprio eu.
Na psicanálise, a imagem pessoal não é apenas estética, mas um reflexo do desenvolvimento psíquico, das identificações e do desejo. Ela está sempre em relação com o outro, e a forma como nos vemos nunca é totalmente autônoma, mas construída no campo do desejo e da linguagem.
É a partir da formação do eu e das identificações que ocorrem ao longo do desenvolvimento psíquico que a psicanálise pode ser analisada e compreendida. alguns dos principais princípios dentro dessa perspectiva são:
O estádio do espelho (Lacan): momento em que a criança (por volta de 6 a 18 meses) reconhece sua imagem no espelho e a associa a si mesma.
Narcisismo e relação com a imagem ( Freud e Lacan): explica que a imagem pessoal está ligada ao investimento libidinal no próprio eu.
Na psicanálise, a imagem pessoal não é apenas estética, mas um reflexo do desenvolvimento psíquico, das identificações e do desejo. Ela está sempre em relação com o outro, e a forma como nos vemos nunca é totalmente autônoma, mas construída no campo do desejo e da linguagem.
Citação de Gabriel081195 em março 25, 2025, 11:57 amEntendi que a Psicanálise estuda profundamente a construção do "eu" e suas dinâmicas internas, sendo a teoria de Lacan uma das mais influentes nesse campo. Pelo que compreendi, Lacan propõe que, nas interações humanas, buscamos no outro aquilo que nos falta, projetando nele nossos próprios desejos e carências. Esse processo reflete a constituição do sujeito e sua relação com o desejo, sempre marcado pela falta e pela busca incessante por completude.
Ao analisar o episódio Urso Branco de Black Mirror, percebi que todos nós carregamos nossos próprios demônios internos, aspectos reprimidos da psique que podem se manifestar de diferentes formas. A Psicanálise sugere que, para lidar com essas forças internas, é necessário reconhecê-las e integrá-las, em vez de negá-las ou projetá-las no outro. O episódio também levanta questões sobre punição e justiça: será que temos o direito de determinar de que maneira uma pessoa deve ser punida por seus atos?
Freud já explorava a questão do superego como a instância psíquica responsável pela moral e pelo julgamento interno, muitas vezes moldado por valores culturais e sociais. Assim, a punição não é apenas um mecanismo externo de controle, mas também uma questão subjetiva, influenciada pelo inconsciente coletivo e pela forma como cada indivíduo lida com a culpa e o desejo de retribuição.
Dessa forma, a punição não pode ser vista apenas como um ato de justiça objetiva, mas também como um reflexo da dinâmica psíquica e social que projeta no outro aquilo que a sociedade deseja reprimir. Isso nos leva a questionar: estamos realmente buscando justiça ou apenas respondendo a impulsos inconscientes de vingança e projeção?
Entendi que a Psicanálise estuda profundamente a construção do "eu" e suas dinâmicas internas, sendo a teoria de Lacan uma das mais influentes nesse campo. Pelo que compreendi, Lacan propõe que, nas interações humanas, buscamos no outro aquilo que nos falta, projetando nele nossos próprios desejos e carências. Esse processo reflete a constituição do sujeito e sua relação com o desejo, sempre marcado pela falta e pela busca incessante por completude.
Ao analisar o episódio Urso Branco de Black Mirror, percebi que todos nós carregamos nossos próprios demônios internos, aspectos reprimidos da psique que podem se manifestar de diferentes formas. A Psicanálise sugere que, para lidar com essas forças internas, é necessário reconhecê-las e integrá-las, em vez de negá-las ou projetá-las no outro. O episódio também levanta questões sobre punição e justiça: será que temos o direito de determinar de que maneira uma pessoa deve ser punida por seus atos?
Freud já explorava a questão do superego como a instância psíquica responsável pela moral e pelo julgamento interno, muitas vezes moldado por valores culturais e sociais. Assim, a punição não é apenas um mecanismo externo de controle, mas também uma questão subjetiva, influenciada pelo inconsciente coletivo e pela forma como cada indivíduo lida com a culpa e o desejo de retribuição.
Dessa forma, a punição não pode ser vista apenas como um ato de justiça objetiva, mas também como um reflexo da dinâmica psíquica e social que projeta no outro aquilo que a sociedade deseja reprimir. Isso nos leva a questionar: estamos realmente buscando justiça ou apenas respondendo a impulsos inconscientes de vingança e projeção?
Citação de Roberto Dusik em março 28, 2025, 2:46 pmO princípio da imagem pessoal abordado por Freud está ligado ao ego e à construção da identidade. Onde Percepção da autoimagem é moldada pelas experiências, pelo inconsciente e pela relação com o outro. O superego influência como desejamos ser percebidos, enquanto o id pode gerar conflitos internos. A idealização ou rejeição da própria imagem impacta a autoestima e o comportamento. Esse processo pode levar a neuroses quando há grande discrepância entre o eu real e o eu ideal.
O princípio da imagem pessoal abordado por Freud está ligado ao ego e à construção da identidade. Onde Percepção da autoimagem é moldada pelas experiências, pelo inconsciente e pela relação com o outro. O superego influência como desejamos ser percebidos, enquanto o id pode gerar conflitos internos. A idealização ou rejeição da própria imagem impacta a autoestima e o comportamento. Esse processo pode levar a neuroses quando há grande discrepância entre o eu real e o eu ideal.
Citação de JULIO SOARES em março 29, 2025, 1:23 amA imagem pessoal, na psicanálise, pode ser entendida como a forma como vemos a nós mesmos, que é construída ao longo da vida através de influências externas e internas. Lacan explica que, no estágio do espelho, uma criança se reconhece pela primeira vez ao olhar para o espelho, mas essa imagem é distorcida, pois é influenciada pelo olhar dos outros, criando uma separação entre como a pessoa se vê e quem ela realmente é. Freud complementa essa ideia ao dizer que nossa imagem é moldada por desejos e experiências inconscientes, que afetam até nossos comportamentos e sonhos. A identificação com outras pessoas, como pais ou figuras importantes, também influencia como vemos a nós mesmos. Além disso, o superego, que representa as normas sociais e as expectativas dos outros, molda nossa imagem pessoal e pode gerar sentimentos de culpa ou vergonha quando não atendemos a essas expectativas. Assim, a imagem pessoal é algo dinâmico e multifacetado, formado por relações externas, processos inconscientes e normas sociais, e nem sempre reflete a verdadeira essência de quem somos.
Exemplos no nosso dia-a-dia:
O Olhar dos Outros nas Redes Sociais: Quando postamos uma foto nas redes sociais e recebemos curtidas ou comentários positivos, isso pode fortalecer a imagem que temos de nós mesmos, fazendo-nos sentir mais confiantes. Por outro lado, críticas ou a falta de engajamento podem gerar insegurança e afetar como nos vemos. Aqui, o olhar dos outros influencia diretamente nossa imagem pessoal, como Lacan descreve.
Pressão para se Adequar a Padrões de Beleza: Muitas pessoas, especialmente adolescentes, podem sentir que precisam se encaixar em padrões de beleza impostos pela sociedade, como ter um corpo magro ou um rosto perfeito. Isso acontece porque o superego, que é moldado pelas normas sociais e familiares, cobra essas expectativas. A imagem de si mesmo pode ser distorcida por esse desejo de agradar ao "olhar do outro", levando a sentimentos de inadequação ou até de culpa quando não se atinge esse ideal.
O Reconhecimento no Trabalho: Imagine que você trabalhe em uma equipe e recebe elogios constantes pela sua performance. Isso pode aumentar sua autoestima e reforçar a imagem de que você é competente e capaz. No entanto, se, em algum momento, você não for reconhecido ou cometer um erro, pode começar a duvidar de si mesmo e a sentir que falhou, afetando negativamente a forma como se vê. Isso mostra como as identificações com o trabalho e a expectativa dos outros impactam nossa imagem.
Relações Familiares e a Construção da Identidade: Uma pessoa pode ter uma imagem de si mesma influenciada pela forma como seus pais ou cuidadores a trataram. Por exemplo, se um pai ou mãe constantemente elogia o filho por ser inteligente, essa pessoa pode crescer acreditando que sua identidade está ligada à sua inteligência, construindo sua imagem pessoal em torno disso. Por outro lado, se ela receber críticas frequentes, pode passar a ter uma imagem negativa de si mesma.
A imagem pessoal, na psicanálise, pode ser entendida como a forma como vemos a nós mesmos, que é construída ao longo da vida através de influências externas e internas. Lacan explica que, no estágio do espelho, uma criança se reconhece pela primeira vez ao olhar para o espelho, mas essa imagem é distorcida, pois é influenciada pelo olhar dos outros, criando uma separação entre como a pessoa se vê e quem ela realmente é. Freud complementa essa ideia ao dizer que nossa imagem é moldada por desejos e experiências inconscientes, que afetam até nossos comportamentos e sonhos. A identificação com outras pessoas, como pais ou figuras importantes, também influencia como vemos a nós mesmos. Além disso, o superego, que representa as normas sociais e as expectativas dos outros, molda nossa imagem pessoal e pode gerar sentimentos de culpa ou vergonha quando não atendemos a essas expectativas. Assim, a imagem pessoal é algo dinâmico e multifacetado, formado por relações externas, processos inconscientes e normas sociais, e nem sempre reflete a verdadeira essência de quem somos.
Exemplos no nosso dia-a-dia:
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O Olhar dos Outros nas Redes Sociais: Quando postamos uma foto nas redes sociais e recebemos curtidas ou comentários positivos, isso pode fortalecer a imagem que temos de nós mesmos, fazendo-nos sentir mais confiantes. Por outro lado, críticas ou a falta de engajamento podem gerar insegurança e afetar como nos vemos. Aqui, o olhar dos outros influencia diretamente nossa imagem pessoal, como Lacan descreve.
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Pressão para se Adequar a Padrões de Beleza: Muitas pessoas, especialmente adolescentes, podem sentir que precisam se encaixar em padrões de beleza impostos pela sociedade, como ter um corpo magro ou um rosto perfeito. Isso acontece porque o superego, que é moldado pelas normas sociais e familiares, cobra essas expectativas. A imagem de si mesmo pode ser distorcida por esse desejo de agradar ao "olhar do outro", levando a sentimentos de inadequação ou até de culpa quando não se atinge esse ideal.
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O Reconhecimento no Trabalho: Imagine que você trabalhe em uma equipe e recebe elogios constantes pela sua performance. Isso pode aumentar sua autoestima e reforçar a imagem de que você é competente e capaz. No entanto, se, em algum momento, você não for reconhecido ou cometer um erro, pode começar a duvidar de si mesmo e a sentir que falhou, afetando negativamente a forma como se vê. Isso mostra como as identificações com o trabalho e a expectativa dos outros impactam nossa imagem.
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Relações Familiares e a Construção da Identidade: Uma pessoa pode ter uma imagem de si mesma influenciada pela forma como seus pais ou cuidadores a trataram. Por exemplo, se um pai ou mãe constantemente elogia o filho por ser inteligente, essa pessoa pode crescer acreditando que sua identidade está ligada à sua inteligência, construindo sua imagem pessoal em torno disso. Por outro lado, se ela receber críticas frequentes, pode passar a ter uma imagem negativa de si mesma.
Citação de Amanda Martins em abril 2, 2025, 10:45 amA imagem pessoal se inicia no ventre. A forma que aquele feto é tratado, os hormônios quea mãe libera ao se alegrar ou se entristecer com ele, o que ele escuta com o tom bom ou ruim. Assim que nasce, aquela criança observa a forma qué tratada e continua havendo a formação do seu eu, a partir do meio onde você.
A forma como aquela pessoa se vê está diretamente ligada à forma como o seu meio a vê e a trata.
A imagem pessoal se inicia no ventre. A forma que aquele feto é tratado, os hormônios quea mãe libera ao se alegrar ou se entristecer com ele, o que ele escuta com o tom bom ou ruim. Assim que nasce, aquela criança observa a forma qué tratada e continua havendo a formação do seu eu, a partir do meio onde você.
A forma como aquela pessoa se vê está diretamente ligada à forma como o seu meio a vê e a trata.