A incrível construção da imagem do Ser
Citação de Alexandre Moreira Vieira em maio 17, 2024, 8:45 pmO Ser em seu mais precoce despertar para a construção da sua própria identidade, encontra um caminho natural e ao mesmo tempo tortuoso, onde diversos estímulos o esperam para que, a cada etapa, possa ir evoluindo e se qualificando para viver em meio a sociedade em que faz parte através da construção da auto imagem.
Podemos analisar que cada uma dessas fases possui uma direta conexão com o amadurecimento do estado de desamparo, sendo a boca a primeira e a mais simples ferramenta para começar a experienciar o mundo que o cerca, nessa fase, além do nascituro conduzir o que puder a sua boca, cria uma fusão de imagem com o primeiro objeto que foi colocado nela, o seio de sua mãe, fonte de imenso prazer, tanto pelo alimento recebido, quanto pelo afago do toque suave de sua pele em seus lábios.
Já na fase anal, a presença do pai surge se expressando de forma imperativa e menos prazerosa que a da mãe, propondo o controle daquilo que antes era incontrolável e tolerado por ela, a defecação e as fezes. Neste processo o início do complexo de Édipo, já instaurado na psiquê do Ser, imerge com mais clareza e presença, juntamente com o enorme e possivelmente doloroso esforço em controlar a musculatura esfincteriana, defecando em momentos e locais pré determinados e se não, recebendo punições, que para o Ser se apresentam como severas, cumprindo com a vontade da agenda paterna.
A fase fálica, é um momento de excitação para ambos o sexos, para a menina representa o início de uma eterna busca de algo que acredita que foi roubado de si, pois ainda não consegue enxergar seu genital como um objeto completo e resoluto, mas como um espaço vazio onde seu imaginário falo foi retirado. Já com os meninos, identificando seu objeto fálico com o do pai ou figura masculina que o valha, se sente em par de igualdade, com uma espada em punho para lutar, como Édipo, pelo pleno e total amor a Jocasta, figura da sua mãe.
A partir dessas primeiras interações e oportunidades do Ser, todo um conjunto de influências externas, provenientes do ambiente social, familiar, étnico, religioso, educacional e entre outros, começam a interagir de forma poderosa a esse primeiro e virginal contato do Ser com o potencial da energia de sua libido, criando possíveis facilidades e complicações, que no futuro irão determinar a exata expressão da imagem construída desse Ser para si e para o mundo.
O Ser em seu mais precoce despertar para a construção da sua própria identidade, encontra um caminho natural e ao mesmo tempo tortuoso, onde diversos estímulos o esperam para que, a cada etapa, possa ir evoluindo e se qualificando para viver em meio a sociedade em que faz parte através da construção da auto imagem.
Podemos analisar que cada uma dessas fases possui uma direta conexão com o amadurecimento do estado de desamparo, sendo a boca a primeira e a mais simples ferramenta para começar a experienciar o mundo que o cerca, nessa fase, além do nascituro conduzir o que puder a sua boca, cria uma fusão de imagem com o primeiro objeto que foi colocado nela, o seio de sua mãe, fonte de imenso prazer, tanto pelo alimento recebido, quanto pelo afago do toque suave de sua pele em seus lábios.
Já na fase anal, a presença do pai surge se expressando de forma imperativa e menos prazerosa que a da mãe, propondo o controle daquilo que antes era incontrolável e tolerado por ela, a defecação e as fezes. Neste processo o início do complexo de Édipo, já instaurado na psiquê do Ser, imerge com mais clareza e presença, juntamente com o enorme e possivelmente doloroso esforço em controlar a musculatura esfincteriana, defecando em momentos e locais pré determinados e se não, recebendo punições, que para o Ser se apresentam como severas, cumprindo com a vontade da agenda paterna.
A fase fálica, é um momento de excitação para ambos o sexos, para a menina representa o início de uma eterna busca de algo que acredita que foi roubado de si, pois ainda não consegue enxergar seu genital como um objeto completo e resoluto, mas como um espaço vazio onde seu imaginário falo foi retirado. Já com os meninos, identificando seu objeto fálico com o do pai ou figura masculina que o valha, se sente em par de igualdade, com uma espada em punho para lutar, como Édipo, pelo pleno e total amor a Jocasta, figura da sua mãe.
A partir dessas primeiras interações e oportunidades do Ser, todo um conjunto de influências externas, provenientes do ambiente social, familiar, étnico, religioso, educacional e entre outros, começam a interagir de forma poderosa a esse primeiro e virginal contato do Ser com o potencial da energia de sua libido, criando possíveis facilidades e complicações, que no futuro irão determinar a exata expressão da imagem construída desse Ser para si e para o mundo.