A jornada do eu
No estudo da psicanálise freudiana, um dos pontos centrais é a constituição do "eu" e sua relação com o narcisismo. Freud descreve que o "eu" começa a se formar a partir de um processo de modificação do "id", em contato com a realidade. Esse desenvolvimento inicial está intimamente ligado ao conceito de narcisismo primário, onde a criança encontra satisfação consigo mesma como objeto de amor. À medida que o desenvolvimento avança, ocorre uma transição para o narcisismo secundário, onde o "eu" começa a investir libido em objetos externos.
Como vocês entendem a transição do narcisismo primário para o secundário na formação do "eu"? Considerando que o narcisismo primário é uma fase de auto-investimento, o que isso implica sobre a forma como o "eu" se relaciona consigo mesmo e com o mundo ao seu redor na fase inicial de desenvolvimento? Além disso, como essa transição pode influenciar a construção de identidade e as relações interpessoais na vida adulta?