A literatura, a psicanálise e a filosofia
Citação de Angela Leticia em dezembro 5, 2025, 3:04 pmA literatura, a psicanálise e a filosofia se encontram no território em que a palavra ultrapassa a mera comunicação e se torna modo de existir. Freud já nos lembrava que o inconsciente fala e, muitas vezes, fala antes de nós. A literatura, ao criar mundos simbólicos, evidencia esse discurso que escapa; a filosofia tenta dar forma conceitual ao que a linguagem revela e oculta; e a psicanálise escuta esse entremeio, onde o sujeito se constitui.
O que na narrativa é metáfora, na clínica se torna significante, e na reflexão filosófica transforma-se em pergunta: até que ponto somos autores de nós mesmos? Ou será que, como Freud sugere, “o Eu não é senhor em sua própria morada”? Quando lemos um romance, interpretamos um sonho ou elaboramos um conceito, esbarramos sempre na mesma questão: o que em nós fala por detrás da palavra?
Talvez seja aí que essas três áreas convergem na tentativa infinita de compreender o que nos move, o que nos fere e o que nos funda.
A literatura, a psicanálise e a filosofia se encontram no território em que a palavra ultrapassa a mera comunicação e se torna modo de existir. Freud já nos lembrava que o inconsciente fala e, muitas vezes, fala antes de nós. A literatura, ao criar mundos simbólicos, evidencia esse discurso que escapa; a filosofia tenta dar forma conceitual ao que a linguagem revela e oculta; e a psicanálise escuta esse entremeio, onde o sujeito se constitui.
O que na narrativa é metáfora, na clínica se torna significante, e na reflexão filosófica transforma-se em pergunta: até que ponto somos autores de nós mesmos? Ou será que, como Freud sugere, “o Eu não é senhor em sua própria morada”? Quando lemos um romance, interpretamos um sonho ou elaboramos um conceito, esbarramos sempre na mesma questão: o que em nós fala por detrás da palavra?
Talvez seja aí que essas três áreas convergem na tentativa infinita de compreender o que nos move, o que nos fere e o que nos funda.
