A origem da psicanálise
Através de estudos que em primeira instância se deu por meio do método de hipnose e pressão Freud pôde verificar que o que estava sendo tratado não chegava a raiz do problema de fato, já que muitos pacientes não se permitiam ou tinham facilidade em serem hipnotizados e pelo método não tratar a causa e sim os sintomas, que posteriormente retornavam. Deu-se então o método de cura pela palavra/conversa.
Em conversas e estudos de si próprio Freud veio a perceber que a realidade pouco se baseia no consciente, e que existe uma força motriz que julga, barra e coíbe as ações num geral mais primitivas e impulsivas. Freud então classificou a psiquê dívida em: consciente, pré-consciente e inconsciente além do Id, Ego e Superego.
Considerando o contexto histórico em que se vivia na época, a teoria de Freud foi considerada em primeira instância radical, dado seu posicionamento a favor do ateísmo, indo contra os princípios e morais católicos fortemente predominantes, além de preferir e defender a psicologia individual e não coletiva, como muitos faziam.
Termino por enfatizar que, na visão psicanalítica a plena realização do indivíduo em contexto de sociedade é um ideal ilusório e irracional, já que para tanto não haveria dominação de si pelo superego, e seria inviável a vida em sociedade.
Para que exista um convívio pacífico entre indivíduos é necessário que os mesmos sejam domados e sigam os parâmetros definidos da sociedade em que estão inseridos.