A Origem da Psicanálise
Citação de profjanedutra em janeiro 5, 2024, 12:18 amOlá!
A partir dos estudos da primeira etapa da Formação em Psicanálise, descobri que Freud foi um homem além de seu tempo, como neurologista haviam tantas inquietações que seus estudos o fizeram criar a Psicanálise. Me surpreendi com o fato de que para a Psicanálise não existe cura, no entanto, se não chegar ao coração do trauma em si, não há como aprender a lidar com o problema, evitando assim a repetição de padrões que nos fazem cair nesses "buracos".
Quanto mais autoconhecimento acerca dos verdadeiros problemas que nos aflige, mais escapamos de nos tornarmos reféns do Id (inconsciente).
Olá!
A partir dos estudos da primeira etapa da Formação em Psicanálise, descobri que Freud foi um homem além de seu tempo, como neurologista haviam tantas inquietações que seus estudos o fizeram criar a Psicanálise. Me surpreendi com o fato de que para a Psicanálise não existe cura, no entanto, se não chegar ao coração do trauma em si, não há como aprender a lidar com o problema, evitando assim a repetição de padrões que nos fazem cair nesses "buracos".
Quanto mais autoconhecimento acerca dos verdadeiros problemas que nos aflige, mais escapamos de nos tornarmos reféns do Id (inconsciente).
Citação de Weldson Pereira Cabral em janeiro 6, 2024, 4:52 pmOlá, boa tarde.
A análise da cultura e da sociedade capitalista é um fracasso. A sociedade hoje é totalmente narcisista. Pois, negamos a lacuna existencial em nós, e só enxergamos-a no outro.
E quando em muitas raras vezes, enxergamos esse buraco em nós, pomos a culpa no outro, no arranjo político opositor, pela existência desse "buraco".E mergulhamos nas fotos, likes, views e auto-afirmações positivas na internet, como forma de lenitivo.Necessitamos afagar nosso ego ferido, perturbado, magoado.Grande parte da culpa desse narcisismo social é do capitalismo, que sempre nos oferece pseudos soluções. Que nos diz, subliminarmente: "Compre algo. Compre a solução...compre; compre... Não se sintam assim..."Ao invés de nós ajudar a enxergar esse buraco e fazer reflexões e auto-analises. Preferimos lidar com utopias e matar tudo aquilo que nos lembre que esses "buracos" existem. Somos o oposto do que Freud sugeriu e criou, que foram as tentativas de auto-analise para termos nos curar.Com isso, vivemos uma vida de cegueiras-cognitivas, de lobotomizacões, de ridicularizações, com pouca vida e mais correria; de censura silenciosa, onde o raciocínio deu lugar para os likes, views, seguidores, timelines etc.E para conseguir tais coisas vale tudo, de aviltações à falta de caráter.O materialismo, o capitalismo se esvaem, não preenche as lacunas existenciais, psico-emocionais; não resolveu os problemas socioculturais, socio-economicos e financeiros, socio-emocionais; muito pelo contrário, só os aumentou; deixando, assim, um vazio existencial gigantesco.Vivemos o pseudo "adorável mundo-novo", pela democracia liberal de consumo.Se existiu uma chance da sociedade tentar se curar, se tornar consciente de sua postura auto-destrutiva e narcízica, essa chance quase não existe mais, pois, preferiram criar utopias: inventar pseudos-soluções de coisas inexistentes que não vão curar nada.Na visão Freudiana, a sociedade prefere achar que esse "buraco ou vazio" seja "morto" (pois ser preenchido já é outra realidade).Hoje Freud nos chamaria de adolescentes mimados e histéricos.Freud, de uma certa forma, foi abandonado, negado, por colocar "o dedo na ferida", "jogar no ventilador" a nossa falha de cultuar e se esconder atrás da ignorância e da hipocrisia.A nossa atual cultura optou por comprar e inventar o "contrato utilitarista", ou seja, reduz o mal-estar, os sofrimentos com pseudos soluções e otimiza o bem-estar. Optaram por viver uma utopia romântica.Freud foi abandonado como alguém que analisa a cultura, a sociedade humana e seus sintomas negativos: a cultura de negar os sofrimentos, e por a culpa sempre em terceiros.
Olá, boa tarde.
A análise da cultura e da sociedade capitalista é um fracasso. A sociedade hoje é totalmente narcisista. Pois, negamos a lacuna existencial em nós, e só enxergamos-a no outro.
Citação de ageukopp em janeiro 6, 2024, 11:11 pmO que aprendi sobre o módulo é que Freud buscou explicar cientificamente o ser humano, mas para isso ele precisou criar conceitos até então nunca pensados, que explicassem o comportamento muitas vezes irracionais e instintivos do ser humano, mesmo ele fosse altamente racional. Criou aí o conceito do "inconsciente" que mais tarde ele chamaria de "id", que rege essas ações instintivas, o "ego" que rege o lado mais racional de nossas ações e que nos "freia" frente ao desejo do "id", e o "superego" que é ao mesmo tempo racional e espiritual, que nos faz desejar combater o nosso "id" e a buscar nos elevar como ser humano em termos de ética e moral, porém muitas vezes este último pode aprisionar o indivíduo em conceitos "não criados" por ele próprio, mas pela sociedade que o rodeia, vindo a escravizá-lo e a frustá-lo quando este tem outra perspetiva de mundo e de moral, o frustrando e muitas vezes trazendo consequências em suas motivações e seus comportamentos, como agressividade, rebeldia, depressão, isolamento... porém se estes sentimentos forem canalizados de outra maneira, o que se denomina "sublimação" o indivíduo pode vir a se expressar sob a forma da arte, do esporte e do trabalho. Segundo entendi, Freud sugere que a terapia psicanalítica deveria ser algo permanente, já que visava fazer o indivíduo a se expressar e a se conhecer, reconhecer o trauma que lhe causava determinado comportamento, mas que porém não poderia ser "curado", mas "aceito" de maneira que o indivíduo pudesse controlar e evitar tais comportamentos, que por sua vez poderia vir a se desencadear uma outra forma atitude não controlada na vida da pessoa. Por isso a necessidade, quase sempre, da terapia ser algo permanente. Por fim, a conclusão é que "não podemos nos curar", mas nos conhecendo e nos aceitando podemos conviver melhor conosco e obter uma certa "paz" ao entender as causas dos nossos comportamentos e um maior controle sobre eles.
O que aprendi sobre o módulo é que Freud buscou explicar cientificamente o ser humano, mas para isso ele precisou criar conceitos até então nunca pensados, que explicassem o comportamento muitas vezes irracionais e instintivos do ser humano, mesmo ele fosse altamente racional. Criou aí o conceito do "inconsciente" que mais tarde ele chamaria de "id", que rege essas ações instintivas, o "ego" que rege o lado mais racional de nossas ações e que nos "freia" frente ao desejo do "id", e o "superego" que é ao mesmo tempo racional e espiritual, que nos faz desejar combater o nosso "id" e a buscar nos elevar como ser humano em termos de ética e moral, porém muitas vezes este último pode aprisionar o indivíduo em conceitos "não criados" por ele próprio, mas pela sociedade que o rodeia, vindo a escravizá-lo e a frustá-lo quando este tem outra perspetiva de mundo e de moral, o frustrando e muitas vezes trazendo consequências em suas motivações e seus comportamentos, como agressividade, rebeldia, depressão, isolamento... porém se estes sentimentos forem canalizados de outra maneira, o que se denomina "sublimação" o indivíduo pode vir a se expressar sob a forma da arte, do esporte e do trabalho. Segundo entendi, Freud sugere que a terapia psicanalítica deveria ser algo permanente, já que visava fazer o indivíduo a se expressar e a se conhecer, reconhecer o trauma que lhe causava determinado comportamento, mas que porém não poderia ser "curado", mas "aceito" de maneira que o indivíduo pudesse controlar e evitar tais comportamentos, que por sua vez poderia vir a se desencadear uma outra forma atitude não controlada na vida da pessoa. Por isso a necessidade, quase sempre, da terapia ser algo permanente. Por fim, a conclusão é que "não podemos nos curar", mas nos conhecendo e nos aceitando podemos conviver melhor conosco e obter uma certa "paz" ao entender as causas dos nossos comportamentos e um maior controle sobre eles.