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A Origem da Psicanálise

A psicanálise tem origem à partir da necessidade de Sigmund Freud, entender os outros seres humanos, como entender a si mesmo. Ele não encontrava nas teorias de sua época, explicações para o distúrbio nervoso, fobias e neuroses.

Médico neurologista, ao entrar em contato com pacientes que sofriam de histeria, ao tentar de alguma forma amenizar e entender as causas dessa doença, acaba por descobrir o inconsciente, dando assim o primeiro passo em direção à psicanálise.

No fim do século XIX, a psicologia e as ciências empíricas dominavam, surge como uma solução para dilemas anteriores acerca da natureza e da história da humanidade.

A psicanálise, como método investigação, que acontece com livre conversas com os pacientes, busca o significado oculto, daquilo que é manifesto por meio de ações, palavras,  ou pelas produções imaginárias, como: sonhos, delírios e associações livres.

Em 1896, Freud utiliza, pela primeira vez, o termo Psicanálise, com o intuito de analisar os componentes que formam a psique humana.  Assim, fragmentar o discurso/pensamento do paciente para conseguir captar os conteúdos latentes e, a partir daí, observar melhor os significados e implicações presentes na fala do paciente.

Até o surgimento do método da associação livre, que acabou sendo a técnica definitiva para Freud. Neste método, o indivíduo trazia para a sessão seus conteúdos, sem qualquer julgamento. Freud os investigava, analisava e interpretava. Usava a seu favor a atenção flutuante,   (conceito empregado por Freud para a técnica da escuta), na tentativa de relacionar a fala aos conteúdos submersos no inconsciente.

Dois grandes momentos marcaram a obra de Freud:

Primeira tópica: as instâncias da mente são consciente, inconsciente e pré-consciente.

Segunda tópica: as instâncias da mente são ego, id e superego.

As teorias de Freud começaram a ser elaboradas alguns anos antes da publicação de seu livro "A  interpretação dos Sonhos ". Nessa época, os aspectos psíquicos não eram considerados como aspectos científicos.  Isso fazia com que as doenças nervosas ou psíquicas não fossem respeitadas pelos médicos. Eles apenas se atinham ao que era passível de algum tipo de comprovação material ou ao que era mensurável.

Freud também desenvolveu conceitos a respeito da libido, energia erótica que possibilita a vida. Além unir os indivíduos para fins de reprodução, para Freud, a libido poderia representar desejos escondidos que, quando não saciados, refletiam de alguma forma na vida das pessoas. Freud conceituou a sublime seria utilizar da energia da libido para fins socialmente aceitos, como arte, estudo, religião, etc.