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A origem da psicanálise

A psicanálise é uma teoria revolucionária que trouxe uma nova forma de compreender a mente humana, sendo um marco na história da psicologia e da psiquiatria. Sua origem e desenvolvimento se devem, em grande parte, ao trabalho pioneiro de  Sigmund Freud, que questiona os métodos tradicionais de tratamento mental e busca uma compreensão mais profunda dos processos mentais que governam o comportamento humano. No final do século XIX, Freud viveu em um período em que o estudo da mente era dominado por abordagens fisiológicas e médicas. As doenças mentais eram frequentemente tratadas com métodos físicos, como hipnose, terapias de choque, ou até mesmo confinamento em asilos. O conceito de uma mente inconsciente, onde pensamentos e sentimentos reprimidos poderiam afetar o comportamento, ainda era uma ideia radical. Freud, influenciado por médicos e pesquisadores como Jean-Martin Charcot, que utilizou a hipnose para tratar a histeria, e  Josef Breuer, que utilizou a técnica da catarse (alívio emocional ao falar sobre experiências traumáticas), começou a desenvolver suas próprias ideias. Ele percebeu que, em muitos casos, os distúrbios físicos de seus pacientes não tinham causas orgânicas claras e estavam ligados a conflitos emocionais internos. Os Princípios Centrais da Psicanálise são: 1. Inconsciente: O conceito de inconsciente é o alicerce da psicanálise. Freud argumentou que grande parte do que motiva o comportamento humano não é acessível à consciência. Isso inclui desejos reprimidos, memórias traumáticas e conflitos não resolvidos. A mente seria dividida em três partes: - Id: responsável pelos impulsos instintivos, como fome, desejo sexual e agressão. Funciona com base no princípio do prazer, buscando gratificação imediata. - Ego: idade como mediador entre o id e a realidade externa, operando de forma mais racional e consciente. - Superego: representa os valores morais e sociais internalizados, e busca controlar os impulsos do id, impondo uma noção de certo e errado.