A origem da psicanálise
A psicanálise surge através da descoberta de Freud de que o homem é movido por questões totalmente inconscientes, não havendo racionalidade o tempo todo. Em cada um de nós há três forças de atuação: o ID, lugar de onde emana pulsões de vida e morte. É o agir por impulso cego voltado à satisfação das paixões. Temos também o ego, que busca um equilíbrio e autopreservação, e o superego, que internaliza proibições e limites e gera culpa. É preciso que o que está reprimido seja extravasado de alguma forma, um processo chamado sublimação, que transforma o que não pode ser expresso em arte por exemplo.
A psicanálise surgiu no final do século XIX, sendo criada por Freud, um médico e neurologista austríaco. Inicialmente, Freud estudava casos de histeria e outros distúrbios nervosos e percebeu que muitos dos sintomas dos seus pacientes tinham origens psicológicas, e não apenas fisiológicas.
Ele começou a explorar a ideia de que os problemas emocionais estavam ligados a desejos e traumas reprimidos, muitas vezes relacionados à infância. Inspirado por estudos da hipnose, Freud desenvolveu o método da associação livre no qual os pacientes falavam livremente sobre seus pensamentos, sem censura, permitindo que conteúdos inconscientes emergissem.
A psicanálise se consolidou como um campo próprio quando Freud publicou" a interpretação dos sonhos"(1900), onde apresentou a ideia do inconsciente e a teoria de que os sonhos são expressões simbólicas de desejos reprimidos. Ele também desenvolveu conceitos como Id, Ego e Superego, além dos mecanismos de defesa.
Com o tempo, a psicanálise se expandiu, sendo reformulada e criticada por outros teóricos como: Carl Jung, Alfred Adler, Melanie Klein e Jacques Lacan, cada um trazendo suas próprias contribuições.
Hoje, a psicanálise continua influente, tanto na psicologia quanto na cultura, ajudando a compreender o comportamento humano e a estrutura da mente.