A Origem da Psicanálise
Citação de Eugenia Priscilla em maio 8, 2025, 8:31 pmA psicanálise é uma teoria criada por Sigmund Freud no final do século XIX para compreender o funcionamento da mente humana, principalmente os conflitos inconscientes que causam sintomas físicos e emocionais. A origem da psicanálise se deu a partir da observação de pacientes histéricos, como o famoso caso de Anna O., tratado inicialmente por Josef Breuer com o método catártico, que consistia na fala como forma de aliviar sintomas. Freud aprimorou essa ideia e desenvolveu a “cura pela fala”.
Em 1900, Freud publica A Interpretação dos Sonhos, obra que marca oficialmente o início da psicanálise. Nela, ele apresenta o conceito de inconsciente, defendendo que os sonhos são manifestações simbólicas de desejos reprimidos. A partir disso, ele cria métodos como a associação livre, além de desenvolver conceitos como repressão, sintoma e transferência.
Conceitos Fundamentais
1. Consciente
É a parte da mente acessível no momento presente. Envolve pensamentos, percepções e sentimentos que conseguimos identificar.
2. Inconsciente
É a parte oculta da mente, onde ficam armazenados desejos, lembranças e emoções reprimidas. Apesar de inacessível diretamente, o inconsciente influencia nossos comportamentos, sonhos e sintomas.
3. Sublimação
É um mecanismo de defesa que redireciona impulsos inconscientes (geralmente sexuais ou agressivos) para atividades criativas, culturais ou socialmente valorizadas, como arte, esporte, trabalho intelectual, etc.
Teoria Estrutural da Mente: Id, Ego e Superego
Freud organizou o funcionamento psíquico em três instâncias:
• ID (ou Isso)
É a parte mais primitiva da mente, presente desde o nascimento. Age de forma inconsciente, buscando a satisfação imediata dos desejos e impulsos. Funciona segundo o princípio do prazer.
• EGO (ou Eu)
É a instância mediadora entre os desejos do ID, as exigências morais do Superego e as condições da realidade. Atua de maneira consciente e inconsciente, guiando-se pelo princípio da realidade.
• SUPEREGO (ou Super-Eu)
É a instância moral da mente, formada a partir das normas, valores e proibições familiares e sociais. Reprime os impulsos do ID e julga as ações do Ego. Pode gerar sentimentos de culpa e vergonha.
A psicanálise, criada por Sigmund Freud, revolucionou a forma de compreender o ser humano ao revelar que nossos comportamentos, sentimentos e escolhas são profundamente influenciados por conteúdos inconscientes. Com base em conceitos como consciente, inconsciente, sublimação e a estrutura psíquica dividida em id, ego e superego, Freud propôs uma visão complexa e dinâmica da mente, onde o conflito entre os desejos internos e as exigências da realidade molda a personalidade e os sintomas psíquicos.
Mais do que uma teoria, a psicanálise é um caminho de escuta e autoconhecimento. Ao permitir que o sujeito entre em contato com o que está reprimido ou recalcado, ela possibilita transformações profundas e duradouras. Estudar esses fundamentos é essencial para quem deseja compreender o ser humano em sua totalidade — não apenas o que ele mostra, mas também o que ele silencia.
A psicanálise é uma teoria criada por Sigmund Freud no final do século XIX para compreender o funcionamento da mente humana, principalmente os conflitos inconscientes que causam sintomas físicos e emocionais. A origem da psicanálise se deu a partir da observação de pacientes histéricos, como o famoso caso de Anna O., tratado inicialmente por Josef Breuer com o método catártico, que consistia na fala como forma de aliviar sintomas. Freud aprimorou essa ideia e desenvolveu a “cura pela fala”.
Em 1900, Freud publica A Interpretação dos Sonhos, obra que marca oficialmente o início da psicanálise. Nela, ele apresenta o conceito de inconsciente, defendendo que os sonhos são manifestações simbólicas de desejos reprimidos. A partir disso, ele cria métodos como a associação livre, além de desenvolver conceitos como repressão, sintoma e transferência.
Conceitos Fundamentais
1. Consciente
É a parte da mente acessível no momento presente. Envolve pensamentos, percepções e sentimentos que conseguimos identificar.
2. Inconsciente
É a parte oculta da mente, onde ficam armazenados desejos, lembranças e emoções reprimidas. Apesar de inacessível diretamente, o inconsciente influencia nossos comportamentos, sonhos e sintomas.
3. Sublimação
É um mecanismo de defesa que redireciona impulsos inconscientes (geralmente sexuais ou agressivos) para atividades criativas, culturais ou socialmente valorizadas, como arte, esporte, trabalho intelectual, etc.
Teoria Estrutural da Mente: Id, Ego e Superego
Freud organizou o funcionamento psíquico em três instâncias:
• ID (ou Isso)
É a parte mais primitiva da mente, presente desde o nascimento. Age de forma inconsciente, buscando a satisfação imediata dos desejos e impulsos. Funciona segundo o princípio do prazer.
• EGO (ou Eu)
É a instância mediadora entre os desejos do ID, as exigências morais do Superego e as condições da realidade. Atua de maneira consciente e inconsciente, guiando-se pelo princípio da realidade.
• SUPEREGO (ou Super-Eu)
É a instância moral da mente, formada a partir das normas, valores e proibições familiares e sociais. Reprime os impulsos do ID e julga as ações do Ego. Pode gerar sentimentos de culpa e vergonha.
A psicanálise, criada por Sigmund Freud, revolucionou a forma de compreender o ser humano ao revelar que nossos comportamentos, sentimentos e escolhas são profundamente influenciados por conteúdos inconscientes. Com base em conceitos como consciente, inconsciente, sublimação e a estrutura psíquica dividida em id, ego e superego, Freud propôs uma visão complexa e dinâmica da mente, onde o conflito entre os desejos internos e as exigências da realidade molda a personalidade e os sintomas psíquicos.
Mais do que uma teoria, a psicanálise é um caminho de escuta e autoconhecimento. Ao permitir que o sujeito entre em contato com o que está reprimido ou recalcado, ela possibilita transformações profundas e duradouras. Estudar esses fundamentos é essencial para quem deseja compreender o ser humano em sua totalidade — não apenas o que ele mostra, mas também o que ele silencia.