A Origem da Psicanálise
Citação de Danilo Rafaldini Desuó em maio 16, 2025, 11:23 amA origem da psicanálise está profundamente ligada à trajetória de seu criador, Sigmund Freud, que foi influenciado por diversas correntes do pensamento — da filosofia à medicina, da biologia à literatura romântica alemã.
Desde a infância, Freud foi marcado por experiências significativas. Um episódio em particular envolveu seu pai, ambos judeus, em um contexto de antissemitismo. O pai de Freud sofreu uma injúria pública e, para evitar conflitos maiores, preferiu não reagir. Para Freud, essa atitude foi vista como um gesto de covardia, deixando-lhe profundas mágoas e um impulso duradouro para investigar os sentimentos inconscientes. Esse incidente contribuiu para o interesse de Freud em compreender os movimentos internos da psique humana.
Em Viena, insatisfeito com as explicações médicas convencionais sobre distúrbios nervosos, fobias e neuroses, Freud buscou novos caminhos. Inspirou-se nos pensamentos de Johann Friedrich Herbart, na teoria da evolução de Charles Darwin, no método científico empírico, e nos românticos alemães, que já falavam da existência de uma vida psíquica oculta — o inconsciente — em contraposição ao racionalismo do Iluminismo.
Inicialmente, Freud utilizou a hipnose como método terapêutico. A técnica consistia em alterar o estado de consciência do paciente, para que ele revelasse conteúdos psíquicos reprimidos. Acreditava que ao tornar consciente aquilo que causava dor — muitas vezes traumas e lembranças esquecidas — a cura poderia se iniciar.
Contudo, com o tempo, Freud percebeu que a hipnose não era suficientemente eficaz para todos os casos. Foi então que desenvolveu a técnica da associação livre, onde o paciente era incentivado a falar livremente, sem censura, revelando gradualmente os conflitos inconscientes. Esse método se tornaria a base da psicanálise, permitindo avanços profundos no tratamento das neuroses e no conhecimento da mente humana.
A origem da psicanálise está profundamente ligada à trajetória de seu criador, Sigmund Freud, que foi influenciado por diversas correntes do pensamento — da filosofia à medicina, da biologia à literatura romântica alemã.
Desde a infância, Freud foi marcado por experiências significativas. Um episódio em particular envolveu seu pai, ambos judeus, em um contexto de antissemitismo. O pai de Freud sofreu uma injúria pública e, para evitar conflitos maiores, preferiu não reagir. Para Freud, essa atitude foi vista como um gesto de covardia, deixando-lhe profundas mágoas e um impulso duradouro para investigar os sentimentos inconscientes. Esse incidente contribuiu para o interesse de Freud em compreender os movimentos internos da psique humana.
Em Viena, insatisfeito com as explicações médicas convencionais sobre distúrbios nervosos, fobias e neuroses, Freud buscou novos caminhos. Inspirou-se nos pensamentos de Johann Friedrich Herbart, na teoria da evolução de Charles Darwin, no método científico empírico, e nos românticos alemães, que já falavam da existência de uma vida psíquica oculta — o inconsciente — em contraposição ao racionalismo do Iluminismo.
Inicialmente, Freud utilizou a hipnose como método terapêutico. A técnica consistia em alterar o estado de consciência do paciente, para que ele revelasse conteúdos psíquicos reprimidos. Acreditava que ao tornar consciente aquilo que causava dor — muitas vezes traumas e lembranças esquecidas — a cura poderia se iniciar.
Contudo, com o tempo, Freud percebeu que a hipnose não era suficientemente eficaz para todos os casos. Foi então que desenvolveu a técnica da associação livre, onde o paciente era incentivado a falar livremente, sem censura, revelando gradualmente os conflitos inconscientes. Esse método se tornaria a base da psicanálise, permitindo avanços profundos no tratamento das neuroses e no conhecimento da mente humana.