A origem da psicanálise _ Módulo I
A genênse da psicanálise está intimamente ligada a necessidade do homem de conhecer a si mesmo e o porque de seus comportamentos. Freud compreendeu que a mente humana não está limitada a apenas um campo, ao contrário, há divisões internas determinantes para o funcionamento da psique. Primeiro, temos o pré-consciente, o consciente e o inconsciente, este último é a instância das questões que guardamos porque não suportamos enfrentá-las, o local dos traumas, dos eventos não resolvidos, é lá que se esconde a maior parte do que realmente somos, os determinantes da nossa personalidade e que geralmente são manisfestos por atos falhos e sonhos.
Freud, em sua teoria sobre a sexualidade entendeu que somos regidos pelo principio do prazer, o ID, e que a necessidade iminente do homem desde o seu nascimento é o abastecimento da pulsão sexual. Ao longo do desenvolvimento infantil há atuação do Ego, regido pelo princípio da realidade e do superego, regido pelo princípio da moralidade. É o superego que atua como oponente do ID e faz nascer no homem a culpa, a moral e o excesso de regramentos, o ego, então, entra como um mediador desses campos, a fim de trazer equilibrio.
A partir dessas descobertas e do estudo da histeria o cientista concluiu que a cura ocorre pela fala e que nem todo sintoma está relacionado a doenças do corpo, criou então o metódo de associação livre em que o paciente diz tudo que lhe vem a mente, sem racionalizar.
Esses estudos desenvolveram-se ao longo do tempo tornando-se uma abordagem cliníca amplamente utilizada e que contribui muito para o tratamento de pacientes com traumas e questões de saúde mental que imprescindem de tratamento mais longo e aprofundado,por meio de técnicas como a sublimação é possível conduzir o adoecido a um caminho de ressignificação e reestabelecimento.