A Paralisia na Fase da Imagem Especular e a Relação com Adultos Narcisistas e Exibicionistas
Citação de Shimada Coelho em junho 3, 2025, 8:41 pmLevando-se em consideração que a fase da Imagem Especular corresponde não apenas a experiência com o espelho - identificar-se como mais um objeto no espaço - como também a identificação dos objetos externos com o Eu, reflito até que ponto podemos considerar que adultos ainda se mantém nesta fase, levando a análise comportamentos narcísicos e exibicionistas, principalmente em redes sociais.
São muitos os indivíduos literalmente presos ou, dependentes das redes sociais, revelando uma identidade que chamo aqui de 'deficiente' no sentido de distorcida na visão do próprio sujeito, refletida na necessidade de validação, aprovação e aceitação, utilizando-se de personagens de si mesmos para selecionar em si traços absorvidos do externo afim de assim, formar sua identidade.
A identidade ainda não formada é observada quando indivíduos utilizam destes 'personagens' ou para liberar um Eu que deseja alcançar ou para desobstruir o que é reprimido em seu cotidiano devido a repreensão de conceitos diversos. O que foi visto na fase da Imagem Especular, em muitos casos, pode ter sido repreendido durante o processo de descobrimento da identidade, do espaço e de seu lugar no espaço.Mantida esta repreenção, o sujeito leva pelos anos tudo o que foi suprimido causando-lhe diversos incomodos psicológicos e emocionais. É pela rede social que dá-se então uma vazão, construindo o grupo de usuários que mostram uma 'falsa felicidade', 'falsa realização', 'falsa personalidade, entre outros.
Através do prisma da análise é possível observar indivíduos liberando mascaradamente expressões relacionadas as suas patologias, confirmadas por afirmações de "estar em tratamento". Isso significa que, muito possivelmente, diagnósticos como TDAH, esquizofrênia e bipolaridade, por exemplo, estão sendo confundidos com o não desenvolvimento da identidade, resultando em adultos limitados, que revelam bastante confusão mental, uma personalidade variável, desorientação e instabilidade emocional e de humor.
Confirma-se esta teoria nas linguagens, na necessidade da aprovação da auto imagem, no excesso e frequência de elogios que refletem não uma opinião mas, uma necessidade de aceitação de um indivíduo ou grupo onde há também o elogio* como uma moeda de barganha ou de troca, a vulnerabilidade que sujeita a influencias externas que moldam os comportamentos virtuais que não correspondem ao comportamento no espaço real, sugerindo quase que uma 'vida dupla'.
[*elogio aqui trata-se não de um adjetivo aplicado como expressão de uma constatação ou fato mas, de um tipo de senha para receber interação no mesmo nível, em um tipo de troca recíproca, não significando ser verdadeira ou sincera.]
A frequência dos usuários, suas linguagens e expressões, e uma frequente manifestação de instabilidades de humor parece resultar na perca de identidade caracterizadas por indivíduos que perdem a noção de que estão em um espaço virtual e não são seres virtuais, ainda sendo os mesmos sujeitos que em determinado horário precisam retornar a realidade, onde um outro Eu se manifesta.
(perdão pelos meus devaneios: são pensamentos que surgiram ao longo dos estudos aqui e é tudo o que tenho para apresentar neste espaço)
Levando-se em consideração que a fase da Imagem Especular corresponde não apenas a experiência com o espelho - identificar-se como mais um objeto no espaço - como também a identificação dos objetos externos com o Eu, reflito até que ponto podemos considerar que adultos ainda se mantém nesta fase, levando a análise comportamentos narcísicos e exibicionistas, principalmente em redes sociais.
São muitos os indivíduos literalmente presos ou, dependentes das redes sociais, revelando uma identidade que chamo aqui de 'deficiente' no sentido de distorcida na visão do próprio sujeito, refletida na necessidade de validação, aprovação e aceitação, utilizando-se de personagens de si mesmos para selecionar em si traços absorvidos do externo afim de assim, formar sua identidade.
A identidade ainda não formada é observada quando indivíduos utilizam destes 'personagens' ou para liberar um Eu que deseja alcançar ou para desobstruir o que é reprimido em seu cotidiano devido a repreensão de conceitos diversos. O que foi visto na fase da Imagem Especular, em muitos casos, pode ter sido repreendido durante o processo de descobrimento da identidade, do espaço e de seu lugar no espaço.Mantida esta repreenção, o sujeito leva pelos anos tudo o que foi suprimido causando-lhe diversos incomodos psicológicos e emocionais. É pela rede social que dá-se então uma vazão, construindo o grupo de usuários que mostram uma 'falsa felicidade', 'falsa realização', 'falsa personalidade, entre outros.
Através do prisma da análise é possível observar indivíduos liberando mascaradamente expressões relacionadas as suas patologias, confirmadas por afirmações de "estar em tratamento". Isso significa que, muito possivelmente, diagnósticos como TDAH, esquizofrênia e bipolaridade, por exemplo, estão sendo confundidos com o não desenvolvimento da identidade, resultando em adultos limitados, que revelam bastante confusão mental, uma personalidade variável, desorientação e instabilidade emocional e de humor.
Confirma-se esta teoria nas linguagens, na necessidade da aprovação da auto imagem, no excesso e frequência de elogios que refletem não uma opinião mas, uma necessidade de aceitação de um indivíduo ou grupo onde há também o elogio* como uma moeda de barganha ou de troca, a vulnerabilidade que sujeita a influencias externas que moldam os comportamentos virtuais que não correspondem ao comportamento no espaço real, sugerindo quase que uma 'vida dupla'.
[*elogio aqui trata-se não de um adjetivo aplicado como expressão de uma constatação ou fato mas, de um tipo de senha para receber interação no mesmo nível, em um tipo de troca recíproca, não significando ser verdadeira ou sincera.]
A frequência dos usuários, suas linguagens e expressões, e uma frequente manifestação de instabilidades de humor parece resultar na perca de identidade caracterizadas por indivíduos que perdem a noção de que estão em um espaço virtual e não são seres virtuais, ainda sendo os mesmos sujeitos que em determinado horário precisam retornar a realidade, onde um outro Eu se manifesta.
(perdão pelos meus devaneios: são pensamentos que surgiram ao longo dos estudos aqui e é tudo o que tenho para apresentar neste espaço)