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A semelhança entre literatura, psicanálise e filosofia com base em alguns autores específicos

Sigmund Freud (Psicanálise), Sófocles (Literatura) e Platão (Filosofia)

  • Freud, ao formular o complexo de Édipo, usa "Édipo Rei" de Sófocles como exemplo da dinâmica inconsciente do desejo (pai-mãe-filho).

  • Platão, por sua vez, em diálogos como O Banquete, trata do desejo (Eros) e da busca pela completude — temas que Freud reinterpretará com base na sexualidade e na pulsão.

Ponto comum: todos tratam do desejo, da culpa e da formação do sujeito a partir de conflitos internos.


Clarice Lispector (Literatura), Jacques Lacan (Psicanálise) e Martin Heidegger (Filosofia)

  • Clarice explora a linguagem de forma fragmentada e introspectiva, revelando estados de consciência e desconstruindo a identidade do “eu”.

  • Lacan, com base em Freud, diz que o inconsciente é estruturado como uma linguagem — e que o sujeito está sempre em falta, dividido.

  • Heidegger fala do “ser lançado no mundo”, da angústia existencial e da linguagem como casa do ser.

Ponto comum: os três abordam a angústia, o vazio existencial e a linguagem como campo de revelação do sujeito.

Fernando Pessoa (Literatura), Carl Jung (Psicanálise) e Friedrich Nietzsche (Filosofia)

  • Pessoa cria heterônimos (outros “eus”) como modo de viver múltiplas subjetividades.

  • Jung explora o inconsciente coletivo e os arquétipos como formas universais da psique humana.

  • Nietzsche questiona a identidade, a moral tradicional e propõe a ideia do “além-do-homem” (Übermensch), como alguém que inventa novos valores.

Ponto comum: os três falam do descentramento do eu e da necessidade de recriar a si mesmo.