A superação do complexo de édipo e sua relação com a maturação psíquica
Citação de Luiz Henrique Murici em agosto 21, 2025, 12:14 amUma importante fase para a construção do Ego está na superação do “Complexo de Édipo”.
Esse complexo ajuda a compreender o que é a psicanálise e o que é a maturidade psíquica. É que o indivíduo só se torna psiquicamente autônomo quando supera a infantilização e a fase de dependência dos pais.
Na fase oral (0 a 2), a boca e a região oral são a principal fonte de prazer e gratificação para o bebê. A boca é a zona erógena do bebê, onde ela busca satisfação e alívio de tensões, principalmente através da alimentação e sucção do leite materno ou mamadeira.
Nessa fase, a criança explora e aprende sobre o mundo, experimentando sabores, texturas. Experiências dessa fase são importantes para o desenvolvimento da personalidade, implicando em como lidar com o prazer, com a frustração e com o outro. Uma fase oral mal desenvolvida dá origem a traços de personalidade dependente, pessimista ou agressiva.
Na fase anal (1 a 3), o prazer da criança está no controle do esfíncter, especialmente a retenção e expulsão de fezes que traz prazer e sensação de poder, porque permite compreender que demandas sociais podem ser solucionadas por controle próprio. Ela lida com conflitos relacionados ao uso do banheiro e experiências sociais relacionadas ao controle do impulso. Fase importante para o desenvolvimento da autonomia e controle. Se divide na fase anal-retentiva (organizada, meticulosa, teimosa) e fase anal-expulsiva (desorganizada, rebelde).
Na fase fálica (3 a 6), é a terceira fase de desenvolvimento da psique humana e o foco da libido (e conhecimento) se desloca para o órgão genital. O indivíduo começa a perceber a existência de várias proibições, limites e costumes que ainda não conhecia. Ela já não pode mais fazer o que quer, e precisa aprender a lidar com o ID, o que contribui para a formação da estrutura denominada Ego. Sua liberdade começa a ser cerceada em função da convivência com uma vida social mais complexa e com novos agentes. Começa a formação do Superego, com a internalização da autoridade moral. A função paterna como detentora da moral e das regras se impõe sobre a criança que aceita a impossibilidade de derrotar o pai e aceita a sua liderança e autoridade. A criança começa a distinguir mais ela dos pais e a compreender as regras e valores. A criança explora o corpo e descobre a diferença entre os sexos, ela explora e manipula o órgão. Começam os sentimentos ambivalentes entre mãe e pai (menina-mãe, menino-pai).
A superação do complexo (ciúmes, desejo por dominar, superar, ser melhor, substituir) termina na identificação com o pai ou com a mãe. Com o pai se refere à compreensão das regras e do poder, internalização das normas e valores. Com a mãe se refere à capacidade de afeto e, em especial o desejo da maternidade. Essas questões contribuem com a formação da identidade de gênero e moralidade da criança.
A demanda que se põe sobre os pais é que eles contribuam com o desenvolvimento e autonomia da criança e possibilitando que ela consiga colocar afeto em outras relações que não somente a familiar. Para isso a criança irá buscar outros ideais, objetos, amigos, professores, super-heróis, artistas, etc. e, por vezes, até rejeitará a atenção dos pais. Isso é comum e ajuda a desenvolver a autonomia.
Para superar o complexo de édipo, o filho deve aceitar a superioridade de força do pai, abdicar do incesto com a mãe (que é desejo (pulso) confuso da sexualidade e personalidade em formação) e compreender que seu “eu” está livre para fixar outros relacionamentos, outros objetos de amor e realizar-se nos papeis profissional, pessoal, familiar e social.
Uma importante fase para a construção do Ego está na superação do “Complexo de Édipo”.
Esse complexo ajuda a compreender o que é a psicanálise e o que é a maturidade psíquica. É que o indivíduo só se torna psiquicamente autônomo quando supera a infantilização e a fase de dependência dos pais.
Na fase oral (0 a 2), a boca e a região oral são a principal fonte de prazer e gratificação para o bebê. A boca é a zona erógena do bebê, onde ela busca satisfação e alívio de tensões, principalmente através da alimentação e sucção do leite materno ou mamadeira.
Nessa fase, a criança explora e aprende sobre o mundo, experimentando sabores, texturas. Experiências dessa fase são importantes para o desenvolvimento da personalidade, implicando em como lidar com o prazer, com a frustração e com o outro. Uma fase oral mal desenvolvida dá origem a traços de personalidade dependente, pessimista ou agressiva.
Na fase anal (1 a 3), o prazer da criança está no controle do esfíncter, especialmente a retenção e expulsão de fezes que traz prazer e sensação de poder, porque permite compreender que demandas sociais podem ser solucionadas por controle próprio. Ela lida com conflitos relacionados ao uso do banheiro e experiências sociais relacionadas ao controle do impulso. Fase importante para o desenvolvimento da autonomia e controle. Se divide na fase anal-retentiva (organizada, meticulosa, teimosa) e fase anal-expulsiva (desorganizada, rebelde).
Na fase fálica (3 a 6), é a terceira fase de desenvolvimento da psique humana e o foco da libido (e conhecimento) se desloca para o órgão genital. O indivíduo começa a perceber a existência de várias proibições, limites e costumes que ainda não conhecia. Ela já não pode mais fazer o que quer, e precisa aprender a lidar com o ID, o que contribui para a formação da estrutura denominada Ego. Sua liberdade começa a ser cerceada em função da convivência com uma vida social mais complexa e com novos agentes. Começa a formação do Superego, com a internalização da autoridade moral. A função paterna como detentora da moral e das regras se impõe sobre a criança que aceita a impossibilidade de derrotar o pai e aceita a sua liderança e autoridade. A criança começa a distinguir mais ela dos pais e a compreender as regras e valores. A criança explora o corpo e descobre a diferença entre os sexos, ela explora e manipula o órgão. Começam os sentimentos ambivalentes entre mãe e pai (menina-mãe, menino-pai).
A superação do complexo (ciúmes, desejo por dominar, superar, ser melhor, substituir) termina na identificação com o pai ou com a mãe. Com o pai se refere à compreensão das regras e do poder, internalização das normas e valores. Com a mãe se refere à capacidade de afeto e, em especial o desejo da maternidade. Essas questões contribuem com a formação da identidade de gênero e moralidade da criança.
A demanda que se põe sobre os pais é que eles contribuam com o desenvolvimento e autonomia da criança e possibilitando que ela consiga colocar afeto em outras relações que não somente a familiar. Para isso a criança irá buscar outros ideais, objetos, amigos, professores, super-heróis, artistas, etc. e, por vezes, até rejeitará a atenção dos pais. Isso é comum e ajuda a desenvolver a autonomia.
Para superar o complexo de édipo, o filho deve aceitar a superioridade de força do pai, abdicar do incesto com a mãe (que é desejo (pulso) confuso da sexualidade e personalidade em formação) e compreender que seu “eu” está livre para fixar outros relacionamentos, outros objetos de amor e realizar-se nos papeis profissional, pessoal, familiar e social.