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Aplicação da teoria Ego e os mecanismos de defesa no dia a dia como também no papel de Analista

Entendemos até aqui que o ego, na psicanálise, é a parte da nossa mente que lida com a realidade, o qual tenta equilibrar os desejos instintivos do id (nossas vontades mais primitivas) e as regras e normas do superego (a parte que incorpora nossos valores morais e sociais). Quanto aos mecanismos de defesa são estratégias que o ego usa para lidar com a ansiedade e proteger o indivíduo de sentimentos difíceis.
A repressão vai esquecer lembranças ou pensamentos dolorosos.
A negação vai se recusar a aceitar a realidade de uma situação.
A racionalização vai justificar ações ou sentimentos com explicações lógicas e a projeção vai atribuir os próprios sentimentos ou pensamentos indesejados a outras pessoas, enquanto que o deslocamento vai  redirecionar emoções de um objeto ou pessoa para outro.
Esses mecanismos são  podem ajudar a manter o equilíbrio emocional, dentre outros que compõem também os mecanismos de defesa.

Colocando este aprendizado na prática sobre o ego e os mecanismos de defesa no dia a dia, tudo parte de um processo de autoconhecimento, onde vai precisar separar um tempo em alguns momentos do dia, ou alguns dias da semana, para refletir sobre as emoções e como são suas reações diante dessas emoções. Fazendo perguntas a si mesmo como: por que você se sente de determinada maneira em situações específicas, quais os gatilhos que acionam dssas emoções, que sentimentos tem se formados mediante a repetição dessas emoções que estão sendo observadas.
Quando sentir ansiedade ou desconforto emocional, é importante buscar identificar se está usando algum mecanismo de defesa. Por exemplo, você está se justificando? Está ignorando um problema?
Procure perceber se  está usando de  defesa, tente expressar esses sentimentos de forma saudável e tranquila. Falar sobre suas emoções com alguém de confiança pode ajudar, um analista por exemplo.
Em vez de reprimir pensamentos, busque maneiras saudáveis de lidar com eles, como escrever em um diário ou praticar a meditação, ler algo que possa agregar, orar, praticar a respiração consciente, tudo isso vai contribuir para um estado de presença e por consequência uma ação mais acertiva.

Agora, levando essa teoria para um  psicanalista aplicar no seu analisando, primeiro de tudo como no processo entre caoch e o coachee, assim também se da mesma forma para esse processo entre o analista e o analisando, e que  uma das coisas mais importantes  para o processo ser bem sucedido que é  a escuta atenta, o psicanalista precisa ouvir atentamente o que o analisando diz, procurando identificar os mecanismos de defesa que vai emergindo durante a conversa. É  papel do analista ajudar o analisando a explorar pensamentos e sentimentos, levando-o a reconhecer padrões de comportamento e defesa.
De forma cirurgica e extraindo ao máximo do indivíduo, levando o analisando a identificar esses mecanismos, a medida que for identificando, pevar a extrair, buscar e enxergar novas perspectivas sobre suas experiências.
Desafiando as defesas gradualmente, é importante o psicanalista incentivar o analisando a desafiar suas defesas e confrontar emoções difíceis, sempre promovendo um ambiente seguro para o crescimento emocional.

Isso pode ajudar tanto no autocuidado diário quanto na terapia, levando a  um entendimento mais profundo de si mesmo  e promovendo a saúde mental.