Aprendizados do módlo Princípios da Imagem Pessoal
Citação de Vitor939 em agosto 30, 2022, 5:41 pmSegundo a posição freudiana, a constitição do "eu" se dá principalmente através da interferência do outro, geralmente, a mãe ou o responsável pela criança. Ao chegarmos nesse mundo, chegamos em completo desamparo, sem capacidade de entender o que nos cerca ou mesmo de satisfazer necessidades básicas. É por meio da figura de um ser humano já experiente que conhecemos o mundo e temos essas necessidades supridas, e é por meio dele que se chega ao "eu". Quando ele te oferece uma fruta X e você gosta, quando ele te oferece uma fruta Y e você não gosta, quando ele brinca com você de uma forma A e você chora, quando ele brinca com você de uma forma B e você ri, por mais insignificantes que essas coisas possam parecer à primeira vista, elas são traços do "eu" que vão se formando, e ao se olhar no espelho pela primeira vez, a criança vê a si, e tem uma imagem física no qual pode associar esse "eu".
Conforme vamos crescendo, as experiências que temos moldam nossa imagem - não apenas no sentido físico, mas no sentido abstrato, e a nível de inconsciente. A incapacidade de reagir diante de uma agressão sofrida durante a adolescência, por exemplo, pode fazer com que você enxergue a si mesmo como um covarde pelo resto da sua vida, e essa é a imagem que seu inconsciente projetará sobre você. O seu "eu" é a junção das suas experiências e desejos, somado a forma com que você foi introduzido a esse mundo e a imagem que você tem de si.
Dentro da psicologia social, fomos apresentados à ideia de imagem e representação social com base na psicologia social, e ali pudemos ver que a imagem é parte essencial da representação social, uma vez que a imagem, mais do que as palavras, consegue transmitir uma ideia de forma rápida e eficiente. É possível dizer que é por meio das representações sociais que compreendemos a realidade. Como é dito no texto, transformamos por meio dela algo desconhecido em algo familiar, classificamos, tipificamos, etc., e é nesse contexto que a noção de imagem é especialmente importante. Como descrever algo que não se compreende ainda? Suponho que o primeiro ser humano a se deparar com um tubarão e sobreviver ficou em absoluto pânico, e ao voltar para seu lar, imagino também que não sabia descrever aquilo que ele viu, uma criatura feroz que residia dentro das águas. Como ele poderia representar, então, o perigo que viu e advertir aos seus que tomassem cuidado? Por meio da imagem, desenhando o encontro que teve com a besta. A imagem permite representar aquilo que ainda não é conhecido e classificado pelas palavras.
Ainda no assunto "imagens", há também o papel do corpo na identificação pessoal. Nosso corpo é nossa primeira noção de individualidade, e isso faz com que ele ocupe um papel colossal na nossa noção do "eu". A criança que depende da mãe para tudo sabe que não é a mãe pois seus corpos são diferentes. A mãe é maior, com uma voz diferente, capaz de realizar coisas que a criança, com seu corpo diminuto e frágil, não consegue. E por mais que ela dependa da mãe para comer, para se limpar, pois mais que ela esteja completamente sujeita às vontades da mãe quase como se fosse uma extensão dela, o fato de ocuparem lugares diferentes no espaço torna claro que não são a mesma pessoa.
No caso de adultos e adolescentes, o corpo ocupa o papel de um "espelho da alma", e em muitos casos, reflete a imagem que um indivíduo tem de si, e/ou seus desejos e vontades. Não é incomum encontrar indivíduos depressivos com aspecto físico desgastado ou frágil, ou indivíduos compulsivos com certo sobrepeso. Não trata-se de uma regra, claro - entretanto, penso que a incidência de casos assim, e que fique claro que falo isso com base na minha própria experiência, é grande demais para ser ignorada. Nesse sentido, o corpo é quase um lapso freudiano, mostrando coisas sobre nós que tentamos esconder.
O contrário também pode ocorrer, com um indivíduo adquirindo problemas internos devido a aparência externa de seu corpo. Pessoas com anorexia, disforia de gênero, entre outros, sofrem desse problema. A imagem externa não está de acordo com a imagem interna, e por isso eles sofrem. Isso mostra que para que um indivíduo esteja em harmonia, é preciso que a imagem interna e externa estejam em sintonia.
Segundo a posição freudiana, a constitição do "eu" se dá principalmente através da interferência do outro, geralmente, a mãe ou o responsável pela criança. Ao chegarmos nesse mundo, chegamos em completo desamparo, sem capacidade de entender o que nos cerca ou mesmo de satisfazer necessidades básicas. É por meio da figura de um ser humano já experiente que conhecemos o mundo e temos essas necessidades supridas, e é por meio dele que se chega ao "eu". Quando ele te oferece uma fruta X e você gosta, quando ele te oferece uma fruta Y e você não gosta, quando ele brinca com você de uma forma A e você chora, quando ele brinca com você de uma forma B e você ri, por mais insignificantes que essas coisas possam parecer à primeira vista, elas são traços do "eu" que vão se formando, e ao se olhar no espelho pela primeira vez, a criança vê a si, e tem uma imagem física no qual pode associar esse "eu".
Conforme vamos crescendo, as experiências que temos moldam nossa imagem - não apenas no sentido físico, mas no sentido abstrato, e a nível de inconsciente. A incapacidade de reagir diante de uma agressão sofrida durante a adolescência, por exemplo, pode fazer com que você enxergue a si mesmo como um covarde pelo resto da sua vida, e essa é a imagem que seu inconsciente projetará sobre você. O seu "eu" é a junção das suas experiências e desejos, somado a forma com que você foi introduzido a esse mundo e a imagem que você tem de si.
Dentro da psicologia social, fomos apresentados à ideia de imagem e representação social com base na psicologia social, e ali pudemos ver que a imagem é parte essencial da representação social, uma vez que a imagem, mais do que as palavras, consegue transmitir uma ideia de forma rápida e eficiente. É possível dizer que é por meio das representações sociais que compreendemos a realidade. Como é dito no texto, transformamos por meio dela algo desconhecido em algo familiar, classificamos, tipificamos, etc., e é nesse contexto que a noção de imagem é especialmente importante. Como descrever algo que não se compreende ainda? Suponho que o primeiro ser humano a se deparar com um tubarão e sobreviver ficou em absoluto pânico, e ao voltar para seu lar, imagino também que não sabia descrever aquilo que ele viu, uma criatura feroz que residia dentro das águas. Como ele poderia representar, então, o perigo que viu e advertir aos seus que tomassem cuidado? Por meio da imagem, desenhando o encontro que teve com a besta. A imagem permite representar aquilo que ainda não é conhecido e classificado pelas palavras.
Ainda no assunto "imagens", há também o papel do corpo na identificação pessoal. Nosso corpo é nossa primeira noção de individualidade, e isso faz com que ele ocupe um papel colossal na nossa noção do "eu". A criança que depende da mãe para tudo sabe que não é a mãe pois seus corpos são diferentes. A mãe é maior, com uma voz diferente, capaz de realizar coisas que a criança, com seu corpo diminuto e frágil, não consegue. E por mais que ela dependa da mãe para comer, para se limpar, pois mais que ela esteja completamente sujeita às vontades da mãe quase como se fosse uma extensão dela, o fato de ocuparem lugares diferentes no espaço torna claro que não são a mesma pessoa.
No caso de adultos e adolescentes, o corpo ocupa o papel de um "espelho da alma", e em muitos casos, reflete a imagem que um indivíduo tem de si, e/ou seus desejos e vontades. Não é incomum encontrar indivíduos depressivos com aspecto físico desgastado ou frágil, ou indivíduos compulsivos com certo sobrepeso. Não trata-se de uma regra, claro - entretanto, penso que a incidência de casos assim, e que fique claro que falo isso com base na minha própria experiência, é grande demais para ser ignorada. Nesse sentido, o corpo é quase um lapso freudiano, mostrando coisas sobre nós que tentamos esconder.
O contrário também pode ocorrer, com um indivíduo adquirindo problemas internos devido a aparência externa de seu corpo. Pessoas com anorexia, disforia de gênero, entre outros, sofrem desse problema. A imagem externa não está de acordo com a imagem interna, e por isso eles sofrem. Isso mostra que para que um indivíduo esteja em harmonia, é preciso que a imagem interna e externa estejam em sintonia.
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