Aprendizados sobre a Literatura, a psicanálise e a filosofia: relação, limites e interpretação de obras literárias.
Citação de Elenize Maria Alonso David em dezembro 11, 2024, 7:50 pmFinalização do módulo
Seguindo a orientação da finalidade deste módulo, temos:
A relação entre a literatura, a psicanálise e a filosofia:
A três áreas não apresentam limites claros entre si, no entanto estão interligadas através de suas proximidades. Podemos citar então algumas interligações:
Pelo que eu entendi a Literatura permeia a filosofia e a psicanálise. Através da Literatura podemos nos conhecer e nos identificar, através de um personagem de uma história, por exemplo. Por detrás da Literatura também pode estar a subjetividade, ou seja, certas atitudes, ações, reações de personagens podem interferir na vida de uma pessoa, por ser usada como exemplo e ser um motivo de repetição, sem que a pessoa perceba, ou seja, a subjetividade é um processo da psicanálise.
Partindo do princípio de que a filosofia criou uma corrente chamada empirismo, que acredita que o conhecimento humano é adquirido através de sentidos (experiências), vejo aí, também um elo com a psicanálise, que envolve as experiências como forma de aprendizado. Com relação a filosofia e a literatura, podemos encontrar conteúdos filosóficos em textos literários, bem como, formas líricas e poéticas da literatura em textos filosóficos.
Ou seja, existe uma inter-relação entre a Literatura, a filosofia e a psicanálise, no entanto, não hão como mensurar fronteiras definidas entre elas.
Se aprofundando um pouco mais, na ligação entre a psicanálise e a filosofia, Freud não queria somente apoiar-se ao estudo filosófico do cérebro humano produzido nos anos 1800, por isso, criou então a sua própria teoria (metapsicologia) no intuito de entender melhor como funcionavam as neuroses e histeria. O complexo de Édipo (princípio repressor do prazer), foi uma teoria considerada de enorme relevância para a obra de Freud, que se utilizou da Literatura clássica (tragédia grega) para a sua elaboração.
Segundo Freud, uma das maneiras que o ser humano tem de lidar com as repressão, é a sublimação (produção simbólica da frustração do prazer para que se torne menos insuportável), tanto por meio da construção de pontes e catedrais, quanto por meio da produção artística que pode ser através da forma literária, musical, dramática, visual ou plástica, bem como também através de grandes obras filosóficas.
Finalização do módulo
Seguindo a orientação da finalidade deste módulo, temos:
A relação entre a literatura, a psicanálise e a filosofia:
A três áreas não apresentam limites claros entre si, no entanto estão interligadas através de suas proximidades. Podemos citar então algumas interligações:
Pelo que eu entendi a Literatura permeia a filosofia e a psicanálise. Através da Literatura podemos nos conhecer e nos identificar, através de um personagem de uma história, por exemplo. Por detrás da Literatura também pode estar a subjetividade, ou seja, certas atitudes, ações, reações de personagens podem interferir na vida de uma pessoa, por ser usada como exemplo e ser um motivo de repetição, sem que a pessoa perceba, ou seja, a subjetividade é um processo da psicanálise.
Partindo do princípio de que a filosofia criou uma corrente chamada empirismo, que acredita que o conhecimento humano é adquirido através de sentidos (experiências), vejo aí, também um elo com a psicanálise, que envolve as experiências como forma de aprendizado. Com relação a filosofia e a literatura, podemos encontrar conteúdos filosóficos em textos literários, bem como, formas líricas e poéticas da literatura em textos filosóficos.
Ou seja, existe uma inter-relação entre a Literatura, a filosofia e a psicanálise, no entanto, não hão como mensurar fronteiras definidas entre elas.
Se aprofundando um pouco mais, na ligação entre a psicanálise e a filosofia, Freud não queria somente apoiar-se ao estudo filosófico do cérebro humano produzido nos anos 1800, por isso, criou então a sua própria teoria (metapsicologia) no intuito de entender melhor como funcionavam as neuroses e histeria. O complexo de Édipo (princípio repressor do prazer), foi uma teoria considerada de enorme relevância para a obra de Freud, que se utilizou da Literatura clássica (tragédia grega) para a sua elaboração.
Segundo Freud, uma das maneiras que o ser humano tem de lidar com as repressão, é a sublimação (produção simbólica da frustração do prazer para que se torne menos insuportável), tanto por meio da construção de pontes e catedrais, quanto por meio da produção artística que pode ser através da forma literária, musical, dramática, visual ou plástica, bem como também através de grandes obras filosóficas.