Behaviorismo
Citação de Elaine Januario em junho 13, 2023, 11:06 pmO behaviorismo é um conjunto de técnicas que busca explicar o comportamento humano. Inicialmente, acreditava-se que a análise do comportamento só poderia ser feita por meio da observação direta. Porém, ao longo do século XX, alguns autores argumentaram que existem processos cognitivos que também podem ser analisados.
O marco do surgimento do behaviorismo ocorreu com o psicólogo John Watson e seu artigo "A psicologia como behaviorismo vê isso" em 1913. Watson redefiniu o método e o objeto de pesquisa da psicologia, afirmando que a consciência era inatingível e que, os fenômenos diretamente observáveis deveriam ser o foco de estudo. Ele defendia que o behaviorismo deveria explicar o comportamento considerando fatores ambientais, em vez de fatores internos, como impulsos e desejos.
Watson aplicou a descoberta de Ivan Pavlov, conhecida como "resposta condicionada", em um experimento com um bebê. Ele colocou o bebê para brincar com um camundongo e toda vez que o bebê tocava no camundongo, um barulho estridente era produzido, causando medo na criança. Após repetições, o bebê desenvolveu medo e começou a chorar ao se aproximar de objetos semelhantes, como máscaras, animais peludos e casacos.
Em 1920, Watson publicou os resultados desse experimento, demonstrando que o comportamento clássico também ocorre em humanos. Ele enfatizou que o condicionamento pode ser reforçado pela continuidade do estímulo e diminuído pela diminuição do estímulo. Por exemplo, ao apresentar o camundongo ao bebê com o ruído estridente, a resposta de medo e estresse aumenta. Para diminuir essa resposta, o camundongo deve ser apresentado várias vezes ao bebê sem o ruído. Com a repetição e ausência do ruído estressante, a resposta condicionada pode mudar, mas também pode retornar.
B.F. Skinner desenvolveu a teoria do condicionamento operante, também conhecida como Behaviorismo Radical, em 1945. Enquanto o condicionamento clássico envolve comportamentos reflexos fora do controle do indivíduo, o condicionamento operante de Skinner refere-se a comportamentos voluntários e controlados pelo indivíduo, como estudar e trabalhar. Skinner argumentava que esses comportamentos eram aprendidos com base nas consequências que eles produzem. Se as consequências forem positivas, o comportamento tende a se repetir; se forem negativas, o comportamento tende a diminuir.
Após a década de 1930, surgiram novas abordagens que se distanciaram das teorias de Watson e Skinner. Um exemplo é Albert Bandura, que propôs que a observação do comportamento de outras pessoas é uma forma de aprendizado. Por exemplo, se um rapaz vê seu amigo sendo admirado por compartilhar fotos de uma viagem, ele pode adotar comportamentos semelhantes na esperança de ser admirado também.
O behaviorismo é um conjunto de técnicas que busca explicar o comportamento humano. Inicialmente, acreditava-se que a análise do comportamento só poderia ser feita por meio da observação direta. Porém, ao longo do século XX, alguns autores argumentaram que existem processos cognitivos que também podem ser analisados.
O marco do surgimento do behaviorismo ocorreu com o psicólogo John Watson e seu artigo "A psicologia como behaviorismo vê isso" em 1913. Watson redefiniu o método e o objeto de pesquisa da psicologia, afirmando que a consciência era inatingível e que, os fenômenos diretamente observáveis deveriam ser o foco de estudo. Ele defendia que o behaviorismo deveria explicar o comportamento considerando fatores ambientais, em vez de fatores internos, como impulsos e desejos.
Watson aplicou a descoberta de Ivan Pavlov, conhecida como "resposta condicionada", em um experimento com um bebê. Ele colocou o bebê para brincar com um camundongo e toda vez que o bebê tocava no camundongo, um barulho estridente era produzido, causando medo na criança. Após repetições, o bebê desenvolveu medo e começou a chorar ao se aproximar de objetos semelhantes, como máscaras, animais peludos e casacos.
Em 1920, Watson publicou os resultados desse experimento, demonstrando que o comportamento clássico também ocorre em humanos. Ele enfatizou que o condicionamento pode ser reforçado pela continuidade do estímulo e diminuído pela diminuição do estímulo. Por exemplo, ao apresentar o camundongo ao bebê com o ruído estridente, a resposta de medo e estresse aumenta. Para diminuir essa resposta, o camundongo deve ser apresentado várias vezes ao bebê sem o ruído. Com a repetição e ausência do ruído estressante, a resposta condicionada pode mudar, mas também pode retornar.
B.F. Skinner desenvolveu a teoria do condicionamento operante, também conhecida como Behaviorismo Radical, em 1945. Enquanto o condicionamento clássico envolve comportamentos reflexos fora do controle do indivíduo, o condicionamento operante de Skinner refere-se a comportamentos voluntários e controlados pelo indivíduo, como estudar e trabalhar. Skinner argumentava que esses comportamentos eram aprendidos com base nas consequências que eles produzem. Se as consequências forem positivas, o comportamento tende a se repetir; se forem negativas, o comportamento tende a diminuir.
Após a década de 1930, surgiram novas abordagens que se distanciaram das teorias de Watson e Skinner. Um exemplo é Albert Bandura, que propôs que a observação do comportamento de outras pessoas é uma forma de aprendizado. Por exemplo, se um rapaz vê seu amigo sendo admirado por compartilhar fotos de uma viagem, ele pode adotar comportamentos semelhantes na esperança de ser admirado também.