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Breve relato dos conhecimentos adquiridos neste módulo

Freud explicou a Psicanálise como uma ciência dividida em conceitos: o inconsciente, o complexo de Édipo, o recalque e a sexualidade.
Segundo Freud, no aparelho psíquico, o ego se utiliza de um receptor acústico, elucidando que existe um aparelho perceptual que percebe o mundo externo.
O ego é modificado pela influência externa através da percepção da consciência. O ego pode interagir com a realidade, pode modifica-la para descarregar as pulsões à medida em que o “reprimido” (inconsciente) negocia com o Id entre a realidade e as pulsões.
O Superego é o resultado da dissolução do Complexo de Édipo, passando pelas fases de introjetar, identificar até surgindo o ideal do Eu, aquilo que eu gostaria de ser. O Superego é onde as proibições internas são internalizadas e os pais são substituídos pela própria consciência moral, portador do eu ideal. Age tanto consciente quanto inconscientemente. As percepções nos processos internos do pensamento, tornam-se pensamentos percebidos e considerados verdadeiros.
Em resumo, o Id é o reservatório pulsional desorganizado, o Princípio do Prazer; o Ego é a instância que se relaciona com o mundo externo, e pelo Princípio da Realidade, pode diferenciar mente e mundo externo; e por fim, o Superego é a instância que ajuíza e impede a passagem dos impulsos do Id.
A criança abandona o narcisismo primário, o eu ideal, quando percebe um outro ideal que precisa alcançar, assemelhar-se, que é o ideal concebido fora dela, pelos pais. A idealização do filho perfeito, que os pais desejariam que ele fosse, ou seja, nessa relação os pais amam um filho idealizado.
O inconsciente é o lugar da mente que o consciente desconhece. Ele aparece com recorrência em sonhos, lapsos, jogos de palavras e atos falhos.
No que tange à pulsão de morte freudiana, foi observado a partir da compulsão à repetição. É inconsciente, portanto, difícil de controlar, submeter. Tal compulsão leva o leva a pessoa a se colocar repetidamente em situações dolorosas idênticas a situações anteriormente experimentadas, como uma tendência destrutiva e autodestrutiva, observada por Freud anteriormente em seus estudos sobre masoquismo.
Para Freud, a personalidade se constrói através de cinco fases: oral, anal, fálico, latência e genital, período em que a criança passa por conflitos para mediar as demandas da sociedade e os impulsos sexuais – que aqui não se refere à prazer de relação sexual, mas puramente da experiência do prazer, da satisfação. Se esses conflitos não são resolvidos na sua determinada fase, torna-se uma fixação que pode acompanhar o sujeito ate a vida adulta.
Na busca do prazer e do fim da dor, o Id utiliza-se de dois processos: as ações reflexas e o processo primário. Nas ações reflexas, as respostas são naturais e espontâneas, como bocejar ou tossir para aliviar a tensão imediatamente. Já o processo primário é mais complexo, para aliviar a tensão ele forma a imagem de um objeto que o livrará da dor, da tensão, ele busca a realização do desejo através de uma imagem de memória. Podem ser representados através de sonhos, alucinações, visões dos psicóticos, etc. Essas imagens de realização do desejo, são a única realidade conhecida pelo Id.
Nessa percepção imaginária da vida psíquica, ocorre de duas formas: como conteúdo manifesto e como conteúdo latente. O conteúdo manifesto refere-se a atos falhos, erros, lapsos, etc. São ocorrências reprimidas e inconscientes que indicam um transtorno passageiro.

Muita coisa na vida faz sentido e fica fácil de entender. Como pode esse conhecimento estar disponível há tanto tempo.