Capítulo II Princípios da Imagem Pessal
Citação de Lbraz em março 25, 2025, 4:45 pmRespostas Capitulo 2:
Defina a imagem e constituição do EU a partir da teoria psicanalítica.
Na psicanalise a imagem e constituição do eu estão profundamente ligados ao desenvolvimento psíquico e a relação com os outros. A imagem esta relacionada à formação da identidade e subjetividade.
Para Freud, o EU é constituído a partir de uma instancia do parelho psíquico, o ID (Isso). Inicialmente o bebe tem uma experiência fragmentada de si e a através da interação com o outro passa a ter a percepção de sua imagem corporal, parte essa que contribui para a organização do EU.
A autoimagem idealizada se dá na primeira fase narcísica, quando o bebe investe a sua libido em si mesmo.
Na segunda fase narcísica a imagem se torna mais complexa através da relação com o meio externo e das identificações (separações e diferenciações).
Assim, a imagem, não só visual, atravessando essas fases é fundamental para a formação do aparelho psíquico. E a constituição do EU é progressiva à medida que o sujeito processa a diferenciação e separação organiza suas experiências psíquicas e estrutura sua identidade.
Para Lacan, a constituição do EU é um registro do imaginário e a imagem pertence a esse registro.
No estádio do Espelho o bebe se vê desfragmentado, mas através de sua imagem refletida no espelho passa a ter sua imagem total e unificada. No entanto, esse reconhecimento ilusório de unidade e completude, chamado EU Ideal, é alienante pois se forma a partir de uma identificação fora de si.
Esse registro imaginário é o campo das identificações, ilusões e formação do EU, não fiel a realidade, mas uma constituição alienante.
Para ambos, a imagem é fundamental para constituição do EU. Para Freud, com base sensorial e corporal e para Lacan, é uma identificação imaginaria e alienante.
A cerca da imagem e a representação do EU a partir da Psicologia Social.
Diferente da Psicanalise que enfatiza que o sujeito é marcado pelo inconsciente, desejo e conflitos internos. A Psicologia Social enfatiza que o sujeito é construído a partir das relações sociais e representações coletivas.
A imagem do EU e sua representação social são construídas pela interação com o outro em contexto cultural e social em que o sujeito se encontra inserido.
A natureza do EU é fluida, moldável pelo olhar do outro e relacional com o contexto social.
A constituição psíquica compreende o processo dinâmico social e relacional, sendo moldada pelas interações, pelos grupos, pelos significados culturais e pela linguagem.
É por meio da linguagem que o sujeito se expressa, se reconhece e é reconhecido pelo outro. Ela estrutura as interações sociais, possibilita a forma do sujeito se representar e veicula o seu discurso coletivamente e que molda o EU.
Lacan em sua teoria, diz que através da linguagem o sujeito passa da fase imaginaria para a simbólica e é quando inicia a organização do inconsciente.
Sendo assim, a linguagem não apenas reflete a identidade, mas a constitui, tornando o EU um fenômeno relacional e discursivo.
Relacione corpo com identificação e imagem, como foco na constituição psíquica e existencial do sujeito.
A imagem desempenha papel fundamental para a constituição do EU.
Para Freud, o “ EU Corporal” se forma com a auto percepção corpórea.
Na 1a fase a imagem é parcial e dispersa, não há noção da totalidade do corpo. dependendo dos cuidados externos (mãe/cuidador).
As sensações são vividas de forma parcial e dispersa, baseadas no prazer e desprazer ligados às zonas erógenas (boca, pele, órgãos internos).
Na 2a fase através da interação física com o outro a imagem unificada começa a ser construída. O Eu passa a se reconhecer como unidade, regulando impulsos e diferenciando-se do mundo externo, o que contribui para a organização do EU. E com base nessa imagem corporal a identidade psíquica será estruturada.
Quando Freud aborda o narcisismo, o bebe tem a libido voltada só para si e forma uma imagem idealizada, há modulação dessa imagem idealizada vai sendo dada pelas identificações com as figuras externas.
Para Lacan, a imagem e inseparável da constituição do EU. No estádio do Espelho, o sujeito, a sua identificação corporal começa a partir da sua imagem refletida, que passa a ver seu corpo como uma “peça” só, no entanto, essa identificação tem a influencia do olhar e confirmação do outro, dessa forma é um reflexo idealizado e é alienante, pois se trata de ilusões e identificações que estruturam o EU com subjetividade.
Em suma, para Freud a base corporal é sensorial e para Lacan a base para identificação é imaginaria e alienante.
Respostas Capitulo 2:
Defina a imagem e constituição do EU a partir da teoria psicanalítica.
Na psicanalise a imagem e constituição do eu estão profundamente ligados ao desenvolvimento psíquico e a relação com os outros. A imagem esta relacionada à formação da identidade e subjetividade.
Para Freud, o EU é constituído a partir de uma instancia do parelho psíquico, o ID (Isso). Inicialmente o bebe tem uma experiência fragmentada de si e a através da interação com o outro passa a ter a percepção de sua imagem corporal, parte essa que contribui para a organização do EU.
A autoimagem idealizada se dá na primeira fase narcísica, quando o bebe investe a sua libido em si mesmo.
Na segunda fase narcísica a imagem se torna mais complexa através da relação com o meio externo e das identificações (separações e diferenciações).
Assim, a imagem, não só visual, atravessando essas fases é fundamental para a formação do aparelho psíquico. E a constituição do EU é progressiva à medida que o sujeito processa a diferenciação e separação organiza suas experiências psíquicas e estrutura sua identidade.
Para Lacan, a constituição do EU é um registro do imaginário e a imagem pertence a esse registro.
No estádio do Espelho o bebe se vê desfragmentado, mas através de sua imagem refletida no espelho passa a ter sua imagem total e unificada. No entanto, esse reconhecimento ilusório de unidade e completude, chamado EU Ideal, é alienante pois se forma a partir de uma identificação fora de si.
Esse registro imaginário é o campo das identificações, ilusões e formação do EU, não fiel a realidade, mas uma constituição alienante.
Para ambos, a imagem é fundamental para constituição do EU. Para Freud, com base sensorial e corporal e para Lacan, é uma identificação imaginaria e alienante.
A cerca da imagem e a representação do EU a partir da Psicologia Social.
Diferente da Psicanalise que enfatiza que o sujeito é marcado pelo inconsciente, desejo e conflitos internos. A Psicologia Social enfatiza que o sujeito é construído a partir das relações sociais e representações coletivas.
A imagem do EU e sua representação social são construídas pela interação com o outro em contexto cultural e social em que o sujeito se encontra inserido.
A natureza do EU é fluida, moldável pelo olhar do outro e relacional com o contexto social.
A constituição psíquica compreende o processo dinâmico social e relacional, sendo moldada pelas interações, pelos grupos, pelos significados culturais e pela linguagem.
É por meio da linguagem que o sujeito se expressa, se reconhece e é reconhecido pelo outro. Ela estrutura as interações sociais, possibilita a forma do sujeito se representar e veicula o seu discurso coletivamente e que molda o EU.
Lacan em sua teoria, diz que através da linguagem o sujeito passa da fase imaginaria para a simbólica e é quando inicia a organização do inconsciente.
Sendo assim, a linguagem não apenas reflete a identidade, mas a constitui, tornando o EU um fenômeno relacional e discursivo.
Relacione corpo com identificação e imagem, como foco na constituição psíquica e existencial do sujeito.
A imagem desempenha papel fundamental para a constituição do EU.
Para Freud, o “ EU Corporal” se forma com a auto percepção corpórea.
Na 1a fase a imagem é parcial e dispersa, não há noção da totalidade do corpo. dependendo dos cuidados externos (mãe/cuidador).
As sensações são vividas de forma parcial e dispersa, baseadas no prazer e desprazer ligados às zonas erógenas (boca, pele, órgãos internos).
Na 2a fase através da interação física com o outro a imagem unificada começa a ser construída. O Eu passa a se reconhecer como unidade, regulando impulsos e diferenciando-se do mundo externo, o que contribui para a organização do EU. E com base nessa imagem corporal a identidade psíquica será estruturada.
Quando Freud aborda o narcisismo, o bebe tem a libido voltada só para si e forma uma imagem idealizada, há modulação dessa imagem idealizada vai sendo dada pelas identificações com as figuras externas.
Para Lacan, a imagem e inseparável da constituição do EU. No estádio do Espelho, o sujeito, a sua identificação corporal começa a partir da sua imagem refletida, que passa a ver seu corpo como uma “peça” só, no entanto, essa identificação tem a influencia do olhar e confirmação do outro, dessa forma é um reflexo idealizado e é alienante, pois se trata de ilusões e identificações que estruturam o EU com subjetividade.
Em suma, para Freud a base corporal é sensorial e para Lacan a base para identificação é imaginaria e alienante.
Citação de Arivaldo Leandro em março 27, 2025, 10:21 pmA imagem como representação mental é formada, em sua grande maioria, por percepções e experiências que adquirimos ao longo de nossas vidas. Ao se acondicionarem no inconsciente vão influenciar nosso comportamento.
A imagem como representação mental é formada, em sua grande maioria, por percepções e experiências que adquirimos ao longo de nossas vidas. Ao se acondicionarem no inconsciente vão influenciar nosso comportamento.
Citação de Helma Pereira de Carvalho Silva em março 31, 2025, 1:49 pmNa psicanálise, a imagem e a constituição do eu são processos complexos. Freud destaca o Édipo e a identificação. Lacan, o Estádio do Espelho e o imaginário. Dolto, a importância da palavra e do reconhecimento individual. A imagem do eu se forma na interação com o Outro, através de identificações, projeções e internalizações. É uma construção dinâmica, influenciada pelo inconsciente e pelas relações objetais. A busca por uma identidade coerente é constante, moldada por desejos, conflitos e pela linguagem. A singularidade de cada sujeito emerge nesse processo, em sua relação com o simbólico e o real.
Na psicanálise, a imagem e a constituição do eu são processos complexos. Freud destaca o Édipo e a identificação. Lacan, o Estádio do Espelho e o imaginário. Dolto, a importância da palavra e do reconhecimento individual. A imagem do eu se forma na interação com o Outro, através de identificações, projeções e internalizações. É uma construção dinâmica, influenciada pelo inconsciente e pelas relações objetais. A busca por uma identidade coerente é constante, moldada por desejos, conflitos e pela linguagem. A singularidade de cada sujeito emerge nesse processo, em sua relação com o simbólico e o real.