Conceito de Eu e da Personalidade
Citação de Reila Barbosa de Castro Lopes em setembro 23, 2024, 4:27 pmPara Freud a formação da personalidade dá-se nos primeiros anos de vida, quando as crianças lidam com os conflitos entre os impulsos biológicos inatos, ligados às pulsões e às exigências da sociedade.
Baseado na sua experiência clínica, Freud, acreditava que a fonte das perturbações emocionais estava nas experiências traumáticas reprimidas nos primeiros anos de vida.
O interessante é vermos que, para Freud, o ser humano não é um indivíduo. Isso porque ele está “dividido”. Seus desejos, suas razões e seus apelos morais não coincidem. Pois são formados em momentos diferentes da vida, usando estruturas mentais diferentes.
A infância tem papel essencial na formação da personalidade. Para Freud, a infância já é um lugar da sexualidade, do desejo, das pulsões. E os eventos da infância, mesmo quando “esquecidos” (recalcados), podem perdurar por toda nossa vida, guiando nossas percepções, emoções e crenças.
As observações feitas por Freud revelaram uma série interminável de conflitos psíquicos. A um instinto opunha-se outro. Eram proibições sociais que bloqueavam pulsões biológicas e os modos de enfrentar situações que se chocavam.
Freud tentou ordenar este caos aparente propondo três hipotéticas instâncias da formação da personalidade: id, ego e superego.
É no Id que estão as pulsões. O Id é irracional, ilógico e impulsivo. O Id busca o prazer, desconsiderando as consequências. Ele quer a satisfação imediata de seus impulsos. O Id pode ser comparado a um cavalo que tem muita força, mas que depende do cavaleiro para usar adequadamente essa força.
Os conteúdos do Id são quase todos inconscientes, e isto inclui as configurações mentais que nunca se tornaram conscientes, da mesma forma como o material que não foi aceito pela consciência.
Um pensamento ou uma lembrança, que foi excluído da consciência, mas que se encontra na área do Id, será capaz de influenciar toda vida mental de uma pessoa.
O Ego está em contato com a realidade. Funciona a nível consciente e pré-consciente, embora também contenha elementos inconscientes. O Ego protege o Id, mas extrai dele a energia suficiente para suas realizações. O Ego tem a tarefa de garantir a saúde, segurança e sanidade da personalidade (autopreservação).
Ego tem a função controlar as exigências dos instintos do Id, decidindo se elas devem ou não ser satisfeitas, adiando-as para momentos mais favoráveis ou as suprimindo inteiramente. O ego busca o prazer e evita o desprazer.
Assim, o ego é originalmente criado pelo Id, na tentativa de melhor enfrentar as necessidades de reduzir a tensão e aumentar o prazer. Contudo, para fazer isto, o Ego tem de controlar ou regular os impulsos do Id, de modo que a pessoa possa buscar soluções mais adequadas, ainda que menos imediatas e mais realistas.
O Superego se desenvolve a partir do Ego e atua como um juiz ou censor sobre as atividades e pensamentos do Ego.
Nele estão os códigos morais, modelos de conduta e os parâmetros que constituem as inibições da personalidade. Freud descreve três funções do Superego: consciência, auto-observação e formação de ideais.
Enquanto consciência pessoal, o Superego age tanto para restringir, proibir ou julgar a atividade consciente, porém, ele também pode agir inconscientemente. As restrições inconscientes são indiretas e podem aparecer sob a forma de compulsões ou proibições.
O Superego tem a capacidade de avaliar as atividades da pessoa, independentemente das pulsões do Id para tensão-redução e independentemente do Ego, que também está envolvido na satisfação das necessidades.
A meta fundamental da psique é manter e/ou recuperar um nível aceitável de equilíbrio dinâmico que maximiza o prazer e minimiza o desprazer.
Todo o processo inicia-se no Id, que é de natureza primitiva, instintiva. 0 ego, surge do id e existe para lidar com a realidade das pulsões básicas do id e também atua como mediador entre as forças que operam no Id e no Superego e as exigências da realidade externa.
Para Freud a formação da personalidade dá-se nos primeiros anos de vida, quando as crianças lidam com os conflitos entre os impulsos biológicos inatos, ligados às pulsões e às exigências da sociedade.
Baseado na sua experiência clínica, Freud, acreditava que a fonte das perturbações emocionais estava nas experiências traumáticas reprimidas nos primeiros anos de vida.
O interessante é vermos que, para Freud, o ser humano não é um indivíduo. Isso porque ele está “dividido”. Seus desejos, suas razões e seus apelos morais não coincidem. Pois são formados em momentos diferentes da vida, usando estruturas mentais diferentes.
A infância tem papel essencial na formação da personalidade. Para Freud, a infância já é um lugar da sexualidade, do desejo, das pulsões. E os eventos da infância, mesmo quando “esquecidos” (recalcados), podem perdurar por toda nossa vida, guiando nossas percepções, emoções e crenças.
As observações feitas por Freud revelaram uma série interminável de conflitos psíquicos. A um instinto opunha-se outro. Eram proibições sociais que bloqueavam pulsões biológicas e os modos de enfrentar situações que se chocavam.
Freud tentou ordenar este caos aparente propondo três hipotéticas instâncias da formação da personalidade: id, ego e superego.
É no Id que estão as pulsões. O Id é irracional, ilógico e impulsivo. O Id busca o prazer, desconsiderando as consequências. Ele quer a satisfação imediata de seus impulsos. O Id pode ser comparado a um cavalo que tem muita força, mas que depende do cavaleiro para usar adequadamente essa força.
Os conteúdos do Id são quase todos inconscientes, e isto inclui as configurações mentais que nunca se tornaram conscientes, da mesma forma como o material que não foi aceito pela consciência.
Um pensamento ou uma lembrança, que foi excluído da consciência, mas que se encontra na área do Id, será capaz de influenciar toda vida mental de uma pessoa.
O Ego está em contato com a realidade. Funciona a nível consciente e pré-consciente, embora também contenha elementos inconscientes. O Ego protege o Id, mas extrai dele a energia suficiente para suas realizações. O Ego tem a tarefa de garantir a saúde, segurança e sanidade da personalidade (autopreservação).
Ego tem a função controlar as exigências dos instintos do Id, decidindo se elas devem ou não ser satisfeitas, adiando-as para momentos mais favoráveis ou as suprimindo inteiramente. O ego busca o prazer e evita o desprazer.
Assim, o ego é originalmente criado pelo Id, na tentativa de melhor enfrentar as necessidades de reduzir a tensão e aumentar o prazer. Contudo, para fazer isto, o Ego tem de controlar ou regular os impulsos do Id, de modo que a pessoa possa buscar soluções mais adequadas, ainda que menos imediatas e mais realistas.
O Superego se desenvolve a partir do Ego e atua como um juiz ou censor sobre as atividades e pensamentos do Ego.
Nele estão os códigos morais, modelos de conduta e os parâmetros que constituem as inibições da personalidade. Freud descreve três funções do Superego: consciência, auto-observação e formação de ideais.
Enquanto consciência pessoal, o Superego age tanto para restringir, proibir ou julgar a atividade consciente, porém, ele também pode agir inconscientemente. As restrições inconscientes são indiretas e podem aparecer sob a forma de compulsões ou proibições.
O Superego tem a capacidade de avaliar as atividades da pessoa, independentemente das pulsões do Id para tensão-redução e independentemente do Ego, que também está envolvido na satisfação das necessidades.
A meta fundamental da psique é manter e/ou recuperar um nível aceitável de equilíbrio dinâmico que maximiza o prazer e minimiza o desprazer.
Todo o processo inicia-se no Id, que é de natureza primitiva, instintiva. 0 ego, surge do id e existe para lidar com a realidade das pulsões básicas do id e também atua como mediador entre as forças que operam no Id e no Superego e as exigências da realidade externa.