Citação de Abigail em junho 3, 2024, 5:59 am

O eu na psicanálise é um constructo complexo que faz parte de processo árduo no sujeito.

Caracterizando o nascimento como o primeiro trauma, logo ima cisao. Cisão essa com a totalidade, a suficiência e o conforto. O bebê se vê desamparado no mundo externo, somente com a influência do outro, ele pode “entender”, buscar se identificar e se adaptar ao que lhe é oferecido.

Percebemos que a primeira satisfação, sensação de segurança , conforto e prazer (o oferecimento do seio), é o que impulsiona o ser a sempre estar em busca de. Essa experiência é que torna o sujeito, um sujeito libidinal e em falta. Falta essa que vai se prolongando juntamente com outras , por outras experiências. Sendo esse ideal de eu , nessa busca incessante, vivendo no prazer e desprazer, na alegria e na angústia. Em todas essas ambiguidades se constituindo como ser, um ser humano.

vale destacar a importância das figuras materna e paterna nessa construção, e o que elas representam e introjetam significantes imprescindíveis ao longo da vida. Significantes de amor, proteção, segurança, autoridade, confiança etc.
portanto digamos que personalidade é esse conjunto de ações, comportamentos , sentimentos acarretados nessas experiências.
o eu é esse ser imponente criado, forjado pela experiência, pela cultura , pela civilização.