conceito do eu e da personalidade
Citação de Edimilson da Silva Justino em agosto 19, 2022, 5:00 amPodemos dizer que o Eu pode ser descrito por características mentais que externam em cada individuo, a qual pode ter sua inicialização desde a infância mais tenra, já que muitas das psiques se constroem a partir de pequenas experiências vividas durante toda a vida, o Eu pode se ilustrado meio que complexamente, pode ser concebido como resultado das respostas do Id, mas também do resultado do inconsciente dos resquícios internalizados sem a pré consciência dos mesmos.
Podemos dizer que o Eu pode ser descrito por características mentais que externam em cada individuo, a qual pode ter sua inicialização desde a infância mais tenra, já que muitas das psiques se constroem a partir de pequenas experiências vividas durante toda a vida, o Eu pode se ilustrado meio que complexamente, pode ser concebido como resultado das respostas do Id, mas também do resultado do inconsciente dos resquícios internalizados sem a pré consciência dos mesmos.
Citação de Pamela Panucci da Silva em agosto 20, 2022, 8:06 pmAssim, o eu só existe na e pela relação com o campo da alteridade. Sem o jogo de espelhos do eu ideal, o sujeito não surgiria, pois o indivíduo empírico precisa ser narcizado, elevando-se à categoria de “majestade”.
Podemos, assim, questionar a arrogante afirmação de identidade auto-suficiente que estabelece o“eu igual a eu” e que conduz, dentre outras coisas, à crença numa atividade primordial do eu. Antes de ser atividade, o eu é pura passividade, frágil exposição ao outro, sendo que a reflexão sobre os destinos da pulsão é que irão evidenciar essa verdade. A pulsão opera um descentramento do eu, pois exige a presença vital do outro para formatar o seu excesso energético.
MOREIRA, Jacqueline de Oliveira. Revisitando o conceito de eu em Freud: da identidade à alteridade. Estud. pesqui. psicol., Rio de Janeiro , v. 9, n. 1, abr. 2009 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812009000100018&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 20 ago. 2022.
Assim, o eu só existe na e pela relação com o campo da alteridade. Sem o jogo de espelhos do eu ideal, o sujeito não surgiria, pois o indivíduo empírico precisa ser narcizado, elevando-se à categoria de “majestade”.
Podemos, assim, questionar a arrogante afirmação de identidade auto-suficiente que estabelece o“eu igual a eu” e que conduz, dentre outras coisas, à crença numa atividade primordial do eu. Antes de ser atividade, o eu é pura passividade, frágil exposição ao outro, sendo que a reflexão sobre os destinos da pulsão é que irão evidenciar essa verdade. A pulsão opera um descentramento do eu, pois exige a presença vital do outro para formatar o seu excesso energético.
MOREIRA, Jacqueline de Oliveira. Revisitando o conceito de eu em Freud: da identidade à alteridade. Estud. pesqui. psicol., Rio de Janeiro , v. 9, n. 1, abr. 2009 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812009000100018&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 20 ago. 2022.