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conceito do Eu e da personalidade
Cristiane Vieira de Toledo@cristoledopsicopedgmail-com
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#1 · outubro 6, 2024, 6:55 pm
Citação de Cristiane Vieira de Toledo em outubro 6, 2024, 6:55 pmSegundo Freud, o conceito de “eu” (Ego) e de personalidade está inserido na teoria psicanalítica do aparelho psíquico, que é dividido em três estruturas principais: Id, Ego e Superego. A interação entre essas estruturas determina o funcionamento da personalidade e os processos mentais.1. Id (Isso):O Id é a parte mais primitiva da psique, presente desde o nascimento. Ele é totalmente inconsciente e opera com base no princípio do prazer, buscando a gratificação imediata de desejos instintivos e necessidades básicas, como fome, sede, e impulsos sexuais (libido). O Id não tem noção de realidade ou moralidade; seu único objetivo é reduzir a tensão gerada por essas necessidades.2. Ego (Eu):O Ego desenvolve-se a partir do Id à medida que a criança cresce e começa a interagir com o mundo real. Ele opera de acordo com o princípio da realidade, tentando satisfazer os impulsos do Id de maneira socialmente aceitável e realista. O Ego é a parte da mente que negocia com a realidade externa, ao mesmo tempo que tenta atender às demandas do Id e manter o equilíbrio com o Superego. Ele é parcialmente consciente e parcialmente inconsciente, funcionando como o mediador entre os desejos instintivos e as exigências do ambiente social.3. Superego (Supereu):O Superego representa a internalização das normas, valores e ideais sociais e parentais. Ele se desenvolve por meio da identificação com figuras de autoridade, como pais, e é responsável pelo senso de moralidade e pelos sentimentos de culpa ou vergonha quando as normas são violadas. O Superego tem duas partes:•Ideal do Ego: Refere-se ao conjunto de padrões morais e aspirações positivas que o indivíduo deseja alcançar.•Consciência: Refere-se à crítica interna que avalia as ações do Ego e gera culpa quando os comportamentos não correspondem aos padrões morais internalizados.O “Eu” (Ego) na Personalidade:O Ego, segundo Freud, é o principal regulador da personalidade. Ele tenta encontrar soluções realistas para satisfazer os impulsos do Id, ao mesmo tempo em que considera as restrições impostas pelo Superego e pelas demandas da realidade. Quando o Ego falha em equilibrar essas forças, o indivíduo pode experimentar ansiedade, que é um sinal de conflito psíquico.Para lidar com essa ansiedade, o Ego utiliza mecanismos de defesa, como repressão, negação, projeção e racionalização, que ajudam a proteger o indivíduo de sentimentos dolorosos ou inaceitáveis.Personalidade como Resultado do Conflito:Freud entendia a personalidade como o resultado da dinâmica entre essas três instâncias psíquicas (Id, Ego e Superego). O equilíbrio ou desequilíbrio entre elas define o comportamento e o funcionamento psicológico de uma pessoa. Por exemplo:•Se o Id domina, a pessoa pode agir de forma impulsiva e descontrolada.•Se o Superego domina, pode haver uma tendência ao excesso de moralismo ou culpa.•Um Ego forte é capaz de manter esse equilíbrio, gerenciando os desejos, as exigências morais e as realidades externas.Em resumo, a visão de Freud sobre o “Eu” e a personalidade envolve a interação entre o Id, Ego e Superego, com o Ego mediando os conflitos entre os impulsos instintivos, as normas sociais e a realidade externa, formando a base do comportamento e da personalidade humana.
Segundo Freud, o conceito de “eu” (Ego) e de personalidade está inserido na teoria psicanalítica do aparelho psíquico, que é dividido em três estruturas principais: Id, Ego e Superego. A interação entre essas estruturas determina o funcionamento da personalidade e os processos mentais.
1. Id (Isso):
O Id é a parte mais primitiva da psique, presente desde o nascimento. Ele é totalmente inconsciente e opera com base no princípio do prazer, buscando a gratificação imediata de desejos instintivos e necessidades básicas, como fome, sede, e impulsos sexuais (libido). O Id não tem noção de realidade ou moralidade; seu único objetivo é reduzir a tensão gerada por essas necessidades.
2. Ego (Eu):
O Ego desenvolve-se a partir do Id à medida que a criança cresce e começa a interagir com o mundo real. Ele opera de acordo com o princípio da realidade, tentando satisfazer os impulsos do Id de maneira socialmente aceitável e realista. O Ego é a parte da mente que negocia com a realidade externa, ao mesmo tempo que tenta atender às demandas do Id e manter o equilíbrio com o Superego. Ele é parcialmente consciente e parcialmente inconsciente, funcionando como o mediador entre os desejos instintivos e as exigências do ambiente social.
3. Superego (Supereu):
O Superego representa a internalização das normas, valores e ideais sociais e parentais. Ele se desenvolve por meio da identificação com figuras de autoridade, como pais, e é responsável pelo senso de moralidade e pelos sentimentos de culpa ou vergonha quando as normas são violadas. O Superego tem duas partes:
•Ideal do Ego: Refere-se ao conjunto de padrões morais e aspirações positivas que o indivíduo deseja alcançar.
•Consciência: Refere-se à crítica interna que avalia as ações do Ego e gera culpa quando os comportamentos não correspondem aos padrões morais internalizados.
O “Eu” (Ego) na Personalidade:
O Ego, segundo Freud, é o principal regulador da personalidade. Ele tenta encontrar soluções realistas para satisfazer os impulsos do Id, ao mesmo tempo em que considera as restrições impostas pelo Superego e pelas demandas da realidade. Quando o Ego falha em equilibrar essas forças, o indivíduo pode experimentar ansiedade, que é um sinal de conflito psíquico.
Para lidar com essa ansiedade, o Ego utiliza mecanismos de defesa, como repressão, negação, projeção e racionalização, que ajudam a proteger o indivíduo de sentimentos dolorosos ou inaceitáveis.
Personalidade como Resultado do Conflito:
Freud entendia a personalidade como o resultado da dinâmica entre essas três instâncias psíquicas (Id, Ego e Superego). O equilíbrio ou desequilíbrio entre elas define o comportamento e o funcionamento psicológico de uma pessoa. Por exemplo:
•Se o Id domina, a pessoa pode agir de forma impulsiva e descontrolada.
•Se o Superego domina, pode haver uma tendência ao excesso de moralismo ou culpa.
•Um Ego forte é capaz de manter esse equilíbrio, gerenciando os desejos, as exigências morais e as realidades externas.
Em resumo, a visão de Freud sobre o “Eu” e a personalidade envolve a interação entre o Id, Ego e Superego, com o Ego mediando os conflitos entre os impulsos instintivos, as normas sociais e a realidade externa, formando a base do comportamento e da personalidade humana.
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