Conceito do eu e da personalidade
Citação de Jéssica Carvalho Gonçalves Monteiro em junho 18, 2025, 6:42 pmA personalidade se forma a partir de patrões de pensamentos, comportamentos e sentimentos moldados pelo meio, pelas experiências ao longo da vida. Inclui traços de carácter e motivações.
O eu se desenvolve a partir do id tentando satisfazer seus desejos de forma realista ao mundo externo.
A personalidade se forma a partir de patrões de pensamentos, comportamentos e sentimentos moldados pelo meio, pelas experiências ao longo da vida. Inclui traços de carácter e motivações.
O eu se desenvolve a partir do id tentando satisfazer seus desejos de forma realista ao mundo externo.
Citação de Camila Arantes Sardinha Rodstein em junho 20, 2025, 1:06 pmEntre as contribuições mais influentes da compreensao do "eu" estão a teoria psicanalítica de Sigmund Freud e a abordagem neurocientífica de António Damásio. Embora partam de pressupostos distintos, um voltado para o inconsciente e a dinâmica psíquica, e outro para a biologia e a consciência, ambos oferecem reflexões profundas sobre o que somos e como nos tornamos quem somos.
Na teoria psicanalítica freudiana, a personalidade é concebida como um sistema complexo dividido em três instâncias fundamentais: o Id, o Ego e o Superego.
O Id representa a fonte dos impulsos instintivos, sendo regido pelo princípio do prazer. O Superego, por sua vez, é a internalização das normas sociais e morais, funcionando como uma instância de julgamento e censura. Entre esses dois pólos se encontra o Ego (ou Eu), responsável por mediar os desejos inconscientes do Id, as exigências da realidade e os valores do Superego. Essa instância, embora associada à razão e à consciência, é em grande parte inconsciente e opera em constante conflito, buscando equilibrar forças antagônicas. Para Freud, o “eu” é uma construção psíquica frágil, pressionada por desejos internos e exigências externas, e sua formação passa por processos de repressão, identificação e defesa.
Por outro lado, António Damásio, no campo da neurociência, propõe uma concepção do self como uma construção fundamentada na biologia do corpo e nas emoções. Para ele, o self não é apenas uma estrutura psicológica, mas o resultado de processos cerebrais que integram sensações corporais, memória e consciência. Damásio identifica três níveis do self: o self nuclear, relacionado à percepção imediata do corpo e das emoções básicas; o self autobiográfico, construído pela memória e responsável pela sensação de continuidade no tempo; e o self autoconsciente, capaz de refletir sobre si mesmo e de se projetar no futuro. Diferente de Freud, Damásio não trabalha com o inconsciente como um lugar de conflitos reprimidos, mas com circuitos cerebrais automáticos e conscientes que geram a experiência subjetiva.
Apesar das diferenças teóricas, ambas as abordagens compartilham o reconhecimento de que o “eu” é uma construção complexa. Enquanto Freud destaca o papel das pulsões, do inconsciente e do conflito psíquico na constituição da personalidade, Damásio sublinha a importância do corpo, das emoções e da consciência na formação do self. Em Freud, o Eu é marcado pela tensão entre o desejo e a norma; em Damásio, o self é o produto de uma integração funcional entre corpo, cérebro e ambiente.
Neste módulo, também abordamos a concepção do eu em inidíviduos com ezquizofrenia ou psicose, e o desligamento da libido de objetos internos. Em indivíduos com psicose ou esquizofrenia, Freud observou que ocorre um grave comprometimento da função do Eu. A libido, que normalmente se liga a objetos externos, é retirada desses objetos e reinvestida no próprio Eu, um processo chamado de "desinvestimento objetal". Como consequência, o Eu perde contato com a realidade e colapsa em um mundo interno que pode ser povoado por delírios, alucinações ou ideias fragmentadas. Nesses casos, o Eu não consegue manter sua função mediadora, e a distinção entre realidade interna e externa se rompe. Portanto, neste módulo também aprendemos sobre o retraimento libidinal ou desintevestimento objetal, e a regressão da livido ao narcisismo primário.
Entre as contribuições mais influentes da compreensao do "eu" estão a teoria psicanalítica de Sigmund Freud e a abordagem neurocientífica de António Damásio. Embora partam de pressupostos distintos, um voltado para o inconsciente e a dinâmica psíquica, e outro para a biologia e a consciência, ambos oferecem reflexões profundas sobre o que somos e como nos tornamos quem somos.
Na teoria psicanalítica freudiana, a personalidade é concebida como um sistema complexo dividido em três instâncias fundamentais: o Id, o Ego e o Superego.
O Id representa a fonte dos impulsos instintivos, sendo regido pelo princípio do prazer. O Superego, por sua vez, é a internalização das normas sociais e morais, funcionando como uma instância de julgamento e censura. Entre esses dois pólos se encontra o Ego (ou Eu), responsável por mediar os desejos inconscientes do Id, as exigências da realidade e os valores do Superego. Essa instância, embora associada à razão e à consciência, é em grande parte inconsciente e opera em constante conflito, buscando equilibrar forças antagônicas. Para Freud, o “eu” é uma construção psíquica frágil, pressionada por desejos internos e exigências externas, e sua formação passa por processos de repressão, identificação e defesa.
Por outro lado, António Damásio, no campo da neurociência, propõe uma concepção do self como uma construção fundamentada na biologia do corpo e nas emoções. Para ele, o self não é apenas uma estrutura psicológica, mas o resultado de processos cerebrais que integram sensações corporais, memória e consciência. Damásio identifica três níveis do self: o self nuclear, relacionado à percepção imediata do corpo e das emoções básicas; o self autobiográfico, construído pela memória e responsável pela sensação de continuidade no tempo; e o self autoconsciente, capaz de refletir sobre si mesmo e de se projetar no futuro. Diferente de Freud, Damásio não trabalha com o inconsciente como um lugar de conflitos reprimidos, mas com circuitos cerebrais automáticos e conscientes que geram a experiência subjetiva.
Apesar das diferenças teóricas, ambas as abordagens compartilham o reconhecimento de que o “eu” é uma construção complexa. Enquanto Freud destaca o papel das pulsões, do inconsciente e do conflito psíquico na constituição da personalidade, Damásio sublinha a importância do corpo, das emoções e da consciência na formação do self. Em Freud, o Eu é marcado pela tensão entre o desejo e a norma; em Damásio, o self é o produto de uma integração funcional entre corpo, cérebro e ambiente.
Neste módulo, também abordamos a concepção do eu em inidíviduos com ezquizofrenia ou psicose, e o desligamento da libido de objetos internos. Em indivíduos com psicose ou esquizofrenia, Freud observou que ocorre um grave comprometimento da função do Eu. A libido, que normalmente se liga a objetos externos, é retirada desses objetos e reinvestida no próprio Eu, um processo chamado de "desinvestimento objetal". Como consequência, o Eu perde contato com a realidade e colapsa em um mundo interno que pode ser povoado por delírios, alucinações ou ideias fragmentadas. Nesses casos, o Eu não consegue manter sua função mediadora, e a distinção entre realidade interna e externa se rompe. Portanto, neste módulo também aprendemos sobre o retraimento libidinal ou desintevestimento objetal, e a regressão da livido ao narcisismo primário.
Citação de Eduardo Maimoni em junho 21, 2025, 3:53 pmA interação do ego com o ID e o Superego, entre os desejos primários ou primordial e o senso moral do superego, da origem a personalidade. A nossa máscara social com a qual interagimos com o meio e tentamos nos enquadrar e buscar pertencimento.
A interação do ego com o ID e o Superego, entre os desejos primários ou primordial e o senso moral do superego, da origem a personalidade. A nossa máscara social com a qual interagimos com o meio e tentamos nos enquadrar e buscar pertencimento.