Conceito do Eu e da Personalidade
Para Freud o Eu é um eu corporal, ou seja ele existe como um corpo mental, que se origina das interações internas e externas. Para Freud o eu está enraizado no corpo, e sua origem está profundamente interligada com as sensações táteis provenientes da pele.
Está divido em três partes.
- Id - Parte inconsciente e de onde provém as pulsões libidinais
- Ego - Parte consciente e inconsciente que faz uma intermediação do Id com a realidade, racional e adaptativa
- Superego - consciência moral, regras internalizadas
A personalidade surge do equilíbrio ou conflito entre essas três forças.
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Se o Id domina → pessoa impulsiva, hedonista.
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Se o Superego domina → pessoa rígida, moralista.
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Se o Ego consegue equilibrar → personalidade mais adaptada.
Id, Ego, Superego e a Formação do Ego segundo Freud,na psicanálise de Freud, a mente é dividida em Id, ego e superego. O Id é a parte inconsciente com desejos instintivos (como fome ou sexo), guiada pelo princípio do prazer. O Ego é o "eu" consciente, que media os impulsos do Id com a realidade (princípio da realidade) e as regras do Superego, a "consciência moral" formada por valores sociais e familiares, que gera culpa ou orgulho.
O Ego se forma ao longo da infância:
Início no Id: No nascimento, só existe o Id, com impulsos buscando satisfação imediata (ex.: bebê chorando por fome).
Surgimento do Ego: Nos primeiros meses, o Ego emerge do id ao enfrentar frustrações, aprendendo a lidar com a realidade (ex.: esperar para comer).
Interação com o Superego: Por volta dos 3-5 anos (complexo de Édipo), a criança internaliza regras dos pais, formando o Superego. O Ego passa a equilibrar Id, Superego e realidade.
Desenvolvimento contínuo: O Ego se fortalece com experiências sociais e mecanismos de defesa, como repressão (esconder desejos) ou sublimação (canalizar impulsos para algo útil, como arte, esportes...).
Na metapsicologia, o ego é central, conectando inconsciente e realidade. Ele é o "administrador" da mente, essencial para o equilíbrio psíquico.