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Conceito do Eu e sua evolução ao longo da vida

Muito interessante a abordagem freudiana da constituição do “eu”, que – de forma bastante resumida – mostra termos um Id que presente desde o nascimento, um Ego que se forma a partir de nossa interação com o mundo e um Superego que se forma à partir da internalização das normas e valores sociais (consciência moral). Essa evolução ou desenvolvimento do eu se dá por fases, iniciando-se na descoberta do próprio corpo: oral, anal, fálica, latência e genital. Nem sempre essa evolução é pacífica e tranquila, podendo gerar fixações e conflitos não resolvidos em alguma dessas fases, com possibilidade de gerar traços de personalidade ou neuroses.

O Ego, além de acessar o consciente e pré-consciente, também precisa lidar com conflitos não resolvidos do inconsciente que podem estar reprimidos (repressão, negação, projeção – que evitam conflitos internos visando se abster de sofrimentos psíquicos).

Desta forma, segundo Freud, o eu é resultado de um processo dinâmico de interrelação entre os impulsos internos, das exigências e experiências sociais; estando em constante mudança ao longo da vida por meio de conflitos, adaptações a realidade e repressões.