Conceitos de Consciente, Inconsciente e Sublimação
Freud definiu o estado de consciência como um nível da mente da mente humana em que estamos cientes da realidade exterior e processamos os pensamentos de forma racional. Na psicanálise, a instância mental do consciente é que nos permite identificar aquilo que existe no mundo real. É pelo consciente que conseguimos pensar, sentir e agir racionalmente. A definição do consciente remete ao período em que o sujeito se encontra quando está desperto, quando ele pode observar as suas ações diante das situações que ocorrem no cotidiano.
Já o Inconsciente nos coloca em contato com a nossa intuição, impulsos, mantendo o equilíbrio das nossas emoções. Somente pode-se ter acesso ao inconsciente através de sua manifestação na consciência. O inconsciente só pode existir no campo da psicanálise , no tratamento analítico. O inconsciente se revela num ato que surpreende e ultrapassa a intenção daquele que fala, de modo que o sujeito diz mais do que pretende dizer e ao dizer, revela a sua verdade.
A Sublimação é o mecanismo que transforma algum desejo ou energia inconsciente em determinados impulsos que são bem vistos pela sociedade, ou seja geram atitudes aceitas e úteis pela sociedade. São os meios que o nosso inconsciente usa para amenizar como a dor, a angústia, a frustração, conflitos mentais. A sublimação é um dos mecanismos de defesa do ego.
Na psicanálise de Sigmund Freud, os conceitos de Inconsciente, consciente e sublimação desempenham papéis fundamentais na compreensão da mente humana. Para Freud o inconsciente é a parte da mente que contém pensamentos, desejos, memórias e impulsos que não são acessíveis à consciência, muitos dos conteúdos do inconsciente são reprimidos devido a serem considerados inaceitáveis, traumáticos ou socialmente inapropriados, as forças do inconsciente influenciam o comportamento humano de maneiras muitas vezes imperceptíveis, e o acesso a esses conteúdos normalmente requer técnicas específicas como a psicanálise, já o consciente é a parte da mente que está acessível à nossa percepção. Ele inclui pensamentos, sentimentos e experiências presentes no momento. Freud acreditava que apenas uma pequena parte da mente é consciente, enquanto a maior parte das atividades psíquicas ocorrem no inconsciente. O consciente é responsável pelo pensamento lógico, pela tomada de decisões e pela percepção imediata da realidade. A sublimação por sua vez, é um mecanismo de defesa proposto por Freud, que envolve a transformação dos impulsos instintivos ou desejos inaceitáveis em formas socialmente aceitáveis ou culturalmente valorizadas. Em vez de reprimir diretamente desejos e impulsos, a sublimação canaliza essa energia para atividades produtivas, criativas ou socialmente aceitáveis. Um exemplo seria o direcionamento dos impulsos sexuais e agressivos para a criação artistica, um trabalho intelectual ou atividades esportivas. Ao fazer isso, o indivíduo pode encontrar uma expressão mais aceitável para suas energias instintivas.
Esses conceitos estão interrelacionados na teoria psicanalítica proposta por Freud, onde a dinâmica entre consciente e inconsciente influencia o comportamento humano, e as sublimação é vista como um mecanismo adaptativo que ajuda a equilibrar as demandas do inconsciente com as exigências da sociedade.