Conclusão, psicanálise e behaviorismo
Ao longo deste capítulo, percebi como as diferentes escolas da psicologia especialmente a psicanálise e o behaviorismo mostram modos opostos de compreender o ser humano, mas que se complementam na prática de cuidado. A psicanálise traz a ideia de sujeito do inconsciente, mostrando que o comportamento é atravessado por desejos, histórias e vínculos. Já o behaviorismo parte da observação objetiva e do condicionamento, explicando como aprendemos e reagimos aos estímulos do ambiente.
Com o tempo, o behaviorismo se transformou, incorporando aspectos cognitivos, como os estudos de Tolman e Bandura, que mostraram que pensar, lembrar e observar também fazem parte do processo de aprendizagem. Isso abriu espaço para uma visão mais completa do comportamento humano.
Na saúde, especialmente quando pensamos em um espaço de cuidado horizontal, percebo que a psicanálise contribui ao lembrar que o vínculo entre profissional e usuário é essencial. O cuidado não se resume a aplicar técnicas, mas a escutar e reconhecer o outro como sujeito. Essa escuta permite que o profissional também se transforme, criando uma relação mais humana, onde o saber é compartilhado e o cuidado realmente acontece.