Conhecimentos adquiridos
Citação de Cassandra Lúcia de Maya Viana em dezembro 9, 2024, 2:03 amO termo psicanálise refere-se a uma compreensão teórica, a um método de investigação e, ao mesmo tempo, a uma prática profissional. Sigmund Freud, um médico neurologista austríaco nascido em 1856, é reconhecido como o ‘pai da psicanálise’.
Freud iniciou suas investigações psíquicas com o método da hipnose. Entretanto, percebeu que nem todos os pacientes se deixavam hipnotizar com facilidade. Criou, então, a técnica da concentração para possibilitar a rememoração, tentar inibir as resistências das memórias e, com isto, levar à consciência de fatos esquecidos (bons e maus). Posteriormente aperfeiçoou esses recursos abandonando a conversão dirigida e optando pela livre fala do paciente (conversão livre).
Em seu livro “A interpretação dos sonhos” formulou que há 3 instâncias que formam o aparelho psíquico: o Consciente, o Pré-consciente e o Inconsciente. O sistema consciente diz respeito aos pensamentos e aos sentimentos dos quais temos plena consciência. O pré-consciente contém os conteúdos que não estão na consciência no momento, mas que podem, facilmente, tornar-se conscientes. Já o sistema inconsciente engloba conteúdos reprimidos e inacessíveis à consciência sem esforço ou intervenção terapêutica significativa.
Entre 1920 e 1923 aperfeiçoou suas descobertas concebendo uma segunda teoria ao afirmar que o aparelho psíquico possui 3 componentes: Id, Ego e Superego. O Id é a parte mais profunda, de onde emanam as pulsões de vida (Eros) e de morte (Tânato). Contém os impulsos cegos voltados para a pura satisfação pessoal e vontades primitivas e insanas. Ele tenta realizar seus desejos a todo custo. Quando uma personalidade se torna dominada pelas vontades e pelos desejos do id, isso pode ocasionar inúmeros conflitos e riscos. O Ego é o centro de referência do aparelho psíquico e aquela instância que tenta equilibrar os desejos do Id com as exigências da realidade externa. É movido pela necessidade de autopreservação. Orienta o comportamento no sentido de evitar estados dolorosos, ansiedades e punições. Também pode representar a equação mágica entre desejo e ação. Já o Superego representa uma instância superior do “eu”, de sentido moral. Fomenta ideias moralmente aceitas. Por meio dele surge o instinto ou mecanismo da repressão. Leva o indivíduo a ter sentimento de culpa e de inferioridade.
Dentre os mecanismos de defesa do inconsciente se encontra a Sublimação. É uma pulsão forte que possibilita a transformação de impulsos indesejados em algo menos danoso. Permite que conteúdos que não podem ser expressos de forma direta por serem violentos ou repulsivos sejam manifestos na vida em sociedade por meio de atividades intelectuais, artísticas, religiosas, de atos que beneficiem a organização social em vez de prejudicá-la. É um importante instrumento de apaziguamento e de manutenção da ordem social.
Os postulados freudianos abalam a concepção da filosofia moderna ao propor que o ser humano não é tão dono de seus caminhos. A psicanálise demonstra a existência de um outro eu dentro do homem, que inconscientemente o dirige. Mendes (2006) considera que Freud se mostrou um bom construtor da nova cultura emergente. A psicanálise invadiu todo o terreno da história humana: arte, religião, filosofia, antropologia etc. Ela se tornou relevante por fornecer pistas para que a sociedade atual entenda os conflitos de ordem psíquica e seus desdobramentos no dia a dia.
O termo psicanálise refere-se a uma compreensão teórica, a um método de investigação e, ao mesmo tempo, a uma prática profissional. Sigmund Freud, um médico neurologista austríaco nascido em 1856, é reconhecido como o ‘pai da psicanálise’.
Freud iniciou suas investigações psíquicas com o método da hipnose. Entretanto, percebeu que nem todos os pacientes se deixavam hipnotizar com facilidade. Criou, então, a técnica da concentração para possibilitar a rememoração, tentar inibir as resistências das memórias e, com isto, levar à consciência de fatos esquecidos (bons e maus). Posteriormente aperfeiçoou esses recursos abandonando a conversão dirigida e optando pela livre fala do paciente (conversão livre).
Em seu livro “A interpretação dos sonhos” formulou que há 3 instâncias que formam o aparelho psíquico: o Consciente, o Pré-consciente e o Inconsciente. O sistema consciente diz respeito aos pensamentos e aos sentimentos dos quais temos plena consciência. O pré-consciente contém os conteúdos que não estão na consciência no momento, mas que podem, facilmente, tornar-se conscientes. Já o sistema inconsciente engloba conteúdos reprimidos e inacessíveis à consciência sem esforço ou intervenção terapêutica significativa.
Entre 1920 e 1923 aperfeiçoou suas descobertas concebendo uma segunda teoria ao afirmar que o aparelho psíquico possui 3 componentes: Id, Ego e Superego. O Id é a parte mais profunda, de onde emanam as pulsões de vida (Eros) e de morte (Tânato). Contém os impulsos cegos voltados para a pura satisfação pessoal e vontades primitivas e insanas. Ele tenta realizar seus desejos a todo custo. Quando uma personalidade se torna dominada pelas vontades e pelos desejos do id, isso pode ocasionar inúmeros conflitos e riscos. O Ego é o centro de referência do aparelho psíquico e aquela instância que tenta equilibrar os desejos do Id com as exigências da realidade externa. É movido pela necessidade de autopreservação. Orienta o comportamento no sentido de evitar estados dolorosos, ansiedades e punições. Também pode representar a equação mágica entre desejo e ação. Já o Superego representa uma instância superior do “eu”, de sentido moral. Fomenta ideias moralmente aceitas. Por meio dele surge o instinto ou mecanismo da repressão. Leva o indivíduo a ter sentimento de culpa e de inferioridade.
Dentre os mecanismos de defesa do inconsciente se encontra a Sublimação. É uma pulsão forte que possibilita a transformação de impulsos indesejados em algo menos danoso. Permite que conteúdos que não podem ser expressos de forma direta por serem violentos ou repulsivos sejam manifestos na vida em sociedade por meio de atividades intelectuais, artísticas, religiosas, de atos que beneficiem a organização social em vez de prejudicá-la. É um importante instrumento de apaziguamento e de manutenção da ordem social.
Os postulados freudianos abalam a concepção da filosofia moderna ao propor que o ser humano não é tão dono de seus caminhos. A psicanálise demonstra a existência de um outro eu dentro do homem, que inconscientemente o dirige. Mendes (2006) considera que Freud se mostrou um bom construtor da nova cultura emergente. A psicanálise invadiu todo o terreno da história humana: arte, religião, filosofia, antropologia etc. Ela se tornou relevante por fornecer pistas para que a sociedade atual entenda os conflitos de ordem psíquica e seus desdobramentos no dia a dia.