Conhecimentos Adquiridos no Módulo VI
Na psicanálise freudiana, o ego é a parte da mente que lida com a realidade. Ele atua como um mediador entre os impulsos do id (nossos desejos instintivos) e as exigências do superego (as normas e valores internalizados). O ego busca satisfazer os desejos do id de maneira realista e socialmente aceitável, equilibrando essas pressões internas e externas para manter o bem-estar psicológico.
Os mecanismos de defesa são estratégias inconscientes que o ego usa para lidar com conflitos internos e proteger-se da ansiedade. Alguns exemplos incluem a repressão, que é empurrar pensamentos e sentimentos dolorosos para o inconsciente; a negação, onde a realidade é ignorada ou rejeitada; e a projeção, que envolve atribuir os próprios sentimentos indesejados a outra pessoa.
A identificação é o processo pelo qual o indivíduo assimila aspectos de outras pessoas, especialmente aquelas que têm importância emocional, como os pais ou figuras de autoridade. Esse processo é crucial para a inserção do sujeito em um grupo, pois permite que ele internalize valores, normas e comportamentos do grupo, moldando sua identidade social. Através da identificação, o ego constrói uma ponte entre a constituição psíquica do indivíduo e as demandas sociais, facilitando sua adaptação e integração na sociedade.