Constituindo o eu
Citação de gilson jose de souza em fevereiro 12, 2022, 2:02 amA partir da revisão crítica do conceito de corpo para a psicanálise, considerando-o um elemento de estrutura, apontar suas ligações com a constituição psíquica e existencial do sujeito. A partir da ideia de Freud, Anzieu e Lacan, eixos diferentes de discussão foram desenvolvidos: a articulação do corpo com o Eu , a problemática narcísica, e a relação entre o corpo e as identificações primárias. E seguindo as contribuições de Schilder, Dolto e Pankow, verifica-se questões específicas sobre a imagem do corpo, referindo-se a conceitos como “imagem inconsciente do corpo” e “corpo enquanto estrutura espacial”. Observou-se o quanto a imagem refletida, vinda do outro, tal como a metáfora do espelho, estrutura-se no contexto das identificações primárias, sendo essencial e constituinte à formação do eu e dos primeiros arcabouços da constituição psíquica. Assim, para que o sujeito possa, a partir dessa imagem, advir e existir como sujeito do desejo, sujeito falante, sujeito do inconsciente, é fundamental o cruzamento simultâneo entre a imagem especular e a palavra enquanto lei mediadora. Dessa forma, haveria uma articulação do corpo com o espaço e a linguagem.
A partir da revisão crítica do conceito de corpo para a psicanálise, considerando-o um elemento de estrutura, apontar suas ligações com a constituição psíquica e existencial do sujeito. A partir da ideia de Freud, Anzieu e Lacan, eixos diferentes de discussão foram desenvolvidos: a articulação do corpo com o Eu , a problemática narcísica, e a relação entre o corpo e as identificações primárias. E seguindo as contribuições de Schilder, Dolto e Pankow, verifica-se questões específicas sobre a imagem do corpo, referindo-se a conceitos como “imagem inconsciente do corpo” e “corpo enquanto estrutura espacial”. Observou-se o quanto a imagem refletida, vinda do outro, tal como a metáfora do espelho, estrutura-se no contexto das identificações primárias, sendo essencial e constituinte à formação do eu e dos primeiros arcabouços da constituição psíquica. Assim, para que o sujeito possa, a partir dessa imagem, advir e existir como sujeito do desejo, sujeito falante, sujeito do inconsciente, é fundamental o cruzamento simultâneo entre a imagem especular e a palavra enquanto lei mediadora. Dessa forma, haveria uma articulação do corpo com o espaço e a linguagem.